A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aproveitou o início da Copa do Brasil para enviar um ofício aos clubes participantes. O foco da entidade foi tratar a respeito da exploração dos direitos comerciais e de transmissão.
O documento, assinado por Gamil Foppel e Regina Sampaio, diretor jurídico e gerente jurídica da CBF, respectivamente, deixa bem claro que a venda das propriedades de publicidade estática da Copa do Brasil são de exploração exclusiva de uma empresa do segmento. Assim, os clubes não podem negociar com outras marcas de maneira paralela para visibilidade nos espaços.
“Desta forma, frisa-se que, por estádio limpo, referimo-nos ao dever do Clube de assegurar que o estádio esteja livre de qualquer publicidade, marketing, promoção, merchandising, licenciamento, sinalização ou identificação de marca ou comercial em arquibancadas, placares, assentos, relógios, uniformes de pessoal a serviço, cercas, placas ou qualquer outro lugar dentro, ao redor ou no espaço aéreo acima do estádio”, destaca um trecho do documento.
Sobre as transmissões, a CBF cita a exclusividade do Grupo Globo e de seus acordos de sublicenciamento de sinal, como o fechado com o Amazon Prime Video até 2026.
Desta maneira, os clubes não podem abrir o sinal ao vivo dos duelos em suas redes sociais, streaming ou qualquer outra plataforma do tipo. Isso mesmo em casos em que os jogos não contam com transmissão dos parceiros.
