A Federação Internacional de Futebol (FIFA) faturou quase US$ 3 bilhões em direitos televisivos durante a temporada de 2022. A maioria (80%) foi proveniente de transmissões ligadas à Copa do Mundo do Qatar.
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Considerando as regiões, a Europa foi a que mais investiu, totalizando US$1 bilhão, seguido da Ásia e do norte da África, com US$ 875 milhões, América do Norte e Caribe, US$ 519 milhões, América do Sul e América Central, US$ 351,5 mi, além de US$ 103,1 mi no resto do mundo.
Os US$ 2,88 bilhões em receita de direitos de transmissão específicos com a Copa do Mundo de 2022 foram complementados por US$ 75,4 milhões advindos de “outras receitas de transmissão” decorrentes dos serviços de transmissão.
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Os bons números, surpreenderam positivamente a entidade. Em 2022 a FIFA previu um faturamento de US$ 4.6 bilhões, sendo que cerca de metade já estava acordada com parceiros comerciais e esperava-se uma arrecadação de US$ 2,6 bilhões com os direitos de TV.
No relatório divulgado pela Fifa, a entidade confirmou a receita recorde de US$ 7,5 bilhões no quadriênio de 2019 a 2022. Um total de US$ 3,43 bilhões dessa quantia resultou de direitos de transmissão ao longo do ciclo de quatro anos, com pouco menos de US$ 1,8 bilhão gerados por vendas de direitos de patrocínio.
Segundo o britânico SportBusiness, a Fifa tem utilizado as agências Infront e Dentsu como agentes de vendas na Ásia. No entanto, decidiu assumir os direitos internamente a partir do ano que vem.
“O sucesso retumbante da Copa do Mundo da Fifa 2022 no Catar foi fundamental para a capacidade da organização de cumprir sua missão em relação às nossas associações-membros e ao mundo do futebol, apesar dos múltiplos desafios que enfrentamos durante o ciclo passado, principalmente a pandemia de Covid-19”, disse Gianni Infantino, presidente da Fifa.
