A adidas divulgou o balanço de faturamento de 2022, onde teve um crescimento de 6% e um lucro líquido de US$ 638 milhões, considerado abaixo do esperado pelos executivos. Já para 2023, a empresa tem um cenário ainda pior, com prejuízos que não acontecem desde 1992 na marca.
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A situação piorou no quarto trimestre: de outubro a dezembro, a empresa aumentou sua receita em apenas 1,3% e registrou prejuízos, com perdas de US$ 513 milhões.
Este foi o lançamento do novo CEO da organização, Bjørn Gulden, que se juntou à empresa no ano passado vindo da Puma. Para o executivo, o ano de 2023 será “um ano de transição para construir a base para 2024 e 2025”.
“Precisamos reduzir o estoque e os descontos; então podemos começar a construir um negócio lucrativo para 2024. […] Temos todos os ingredientes para o sucesso, mas precisamos nos concentrar novamente no produto, nos consumidores, em nossos parceiros varejistas e nos atletas”, acrescentou.
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Efeito Kanye West
De acordo com a Adidas, se não conseguir comercializar o estoque de tênis Yeezy, linha criada em parceria com o rapper, a empresa sofrerá uma queda na receita de US$ 1,3 bilhão em 2023.
Além disso, se a situação não for resolvida, haverá um impacto negativo de US$ 534 milhões no lucro operacional. Os problemas com a linha Yeezy são apenas uma parte dos desafios que a Adidas espera enfrentar em 2023. A empresa prevê uma queda nas vendas na faixa de 6% a 9%.