Mesmo com restrições envolvendo sites de apostas, o mercado dos eSports continua sendo atrativo para empresas que têm como fonte de renda essas modalidades. No Brasil, equipes e competições já negociaram naming rights com plataformas, como a CBCS 1XBET e a Imperial Sportsbet.io.
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A Riot Games proíbe qualquer relação das equipes que participam de competições oficiais dos seus jogos no Brasil com sites de apostas — seja sobre resultado de jogos ou até apostas envolvendo itens dos games. Devido a isso, as empresas costumam focar anúncios em organizações que estejam inseridas em outros games, como o popular CS:GO.
Em entrevista ao ge, o vice-presidente e sócio da Imperial, Bruno Silveira, revelou que as empresas do segmento costumam procurar mais as equipes de Counter-Strike devido ao seu público.
“Casas de apostas esportivas estão muito presentes no esporte brasileiro e global. Se olharmos para o futebol, em um jogo de Série A ou B, iremos constatar a presença de cinco ou mais casas, seja na camisa dos clubes, na transmissão ou na placa de estádios. A presença dos bookmakers no esports também é uma realidade há bastante tempo. Praticamente todos os maiores times nacionais e os principais do mundo contam com um patrocinador do segmento. Foi o segmento que permitiu um pulo de profissionalismo, aumentando bastante a arrecadação em patrocínios”, disse.
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Dentre os clubes do segmento que possuem ligação com o meio de apostas, destacam-se:
- Los Grandes e Fluxo (Estrela Bet)
- RED Canids Kalunga (Rivalry)
- FURIA (Betnacional)
- mibr (1XBet)
Todas essas organizações possuem, pelo menos, uma equipe participando de torneios ligados ao cenário do CS:GO. A Los Grandes, no entanto, possui uma equipe de League of Legends, que não ostenta a marca em seu uniforme, respeitando as regras estabelecidas pela Riot Games — desenvolvedora de jogos de esports, como League of Legends VALORANT e outros.
Apesar de todas as restrições, o cenário se mostra bastante receptivo, principalmente o mercado de Counter-Strike, já que a desenvolvedora do game, a Valve, costuma deixar regras nas mãos dos organizadores dos eventos, como a ESL, FACEIT, GamersClub, DreamHack e diversas outras, que por vezes também são apoiadas por empresas ligadas ao ramo de apostas.