Após polêmicas e diversos posicionamentos contrários ao possível patrocínio da Visit Saudi — plano do governo árabe para atrair turistas ao país — a Fifa desistiu oficialmente de contar com a instituição na lista de patrocinadores da Copa do Mundo feminina 2023.
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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, confirmou a decisão sem descartar possíveis patrocínios da região ao futebol feminino nos próximos anos. Afirmou que não há problema em aceitar parcerias de qualquer país, incluindo Arábia Saudita, China, Estados Unidos, Brasil ou Índia.
“Negociamos com o Visit Saudi, mas no final isso não levou a um contrato. Portanto, foi uma tempestade em uma xícara de chá […] Quando se trata da Austrália, eles têm comércio com a Arábia Saudita (no valor) de 1,5 bilhão de dólares por ano. Isso não parece ser um problema?”, disparou Infantino.
Quando se especulou o possível patrocínio, a Associação de Futebol da Austrália (FA) expressou forte descontentamento com a parceria proposta, afirmando que ela não concordava com a visão coletiva do torneio e não atendia às expectativas. Alex Morgan, uma jogadora veterana dos Estados Unidos, também criticou o plano publicamente.
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A seleção feminina de futebol da Arábia Saudita foi fundada somente no ano passado, já que o país mantém diversas restrições à liberdade das mulheres. Elas não têm autonomia religiosa, sexual ou mesmo de locomoção, por exemplo.
