É inegável que nos últimos anos o esporte ao vivo se tornou carro-chefe para as empresas de streaming atraírem assinantes. A Amazon, por meio do Prime Video, parece ter isso muito claro em sua estratégia e busca cada vez mais adquirir direitos de transmissão.
Prova disso é que, hoje, ela tem em seu portfólio Copa do Brasil e NBA no Brasil, Ligue 1 e Roland-Garros na França, Premier League no Reino Unido, US Open, tênis ATP e WTA Tour e Autumn Nations Series rugby no Reino Unido e Irlanda; Champions League na Alemanha e Itália, Thursday Night Football nos Estados Unidos, New Zealand Cricket na Índia, entre outros eventos.
Com tantas oportunidades de atrair receita dado o elevado investimento feito nos direitos, a Amazon trouxe para o Brasil, em outubro de 2020, o Amazon Ads. O objetivo é que esta plataforma seja uma parceira de marketing relevante para marcas e agências, e entregue a melhor experiência possível dentro das campanhas realizadas.
Mas afinal, por que o streaming ganha cada vez mais protagonismo no consumo das pessoas? A descentralização dos direitos de transmissão, onde cada vez mais players conseguem um pacote específico, deixando de lado o monopólio, é fruto deste novo momento?
“Na minha opinião, foi algo natural do comportamento das pessoas. É uma oportunidade, é onde a audiência está e onde ela se reconhece. No ano passado, fizemos uma pesquisa de Tv conectada com a ComScore e, desses brasileiros pesquisados, 50% já se consideram telespectadores da tv conectada. Ou seja, mais do que descentralização, é sobre comportamento das pessoas, onde elas estão e quanto elas querem consumir”, disse Celia Goldstein, General Manager da Amazon Ads no Brasil, em entrevista ao Lideranças.
A executiva deixou claro que, por mais que o streaming permita mais interações e um maior tempo de tela pela flexibilidade de não ter uma grade engessada como na Tv linear, é fundamental que o consumidor esteja no centro da estratégia. Desta maneira, todo o ecossistema é beneficiado: plataforma, público e anunciantes.
“O streaming permite mais interações, até pelo formato, mas tendo um olhar de como a Amazon opera, sempre teremos um olhar para o consumidor no centro. Posso ter uma entrega criativa incrível, mas aquilo tem que fazer sentido com a minha audiência para criar a melhor experiência para quem está assistindo e para a marca que está buscando aquele público”, acrescentou.
Especificamente no mercado brasileiro, a Amazon renovou com a Globo para seguir com a Copa do Brasil até 2026, além das chegadas de Rômulo Mendonça e Cléber Machado.
“A renovação é sobre continuar entregando a melhor experiência, agora com o Romulo Mendonça narrando algumas partidas, também o Cleber Machado. Tudo isso faz parte de entregar o que a audiência quer, ter um conteúdo relevante e, consequentemente, conseguirmos ter marcas que queiram dialogar com esse publico extremamente engajado”, finalizou.