O Twitter retirou, na última quinta-feira (20), o símbolo de verificado de praticamente todos os perfis existentes na plataforma. Agora, para seguir com ele, é necessário assinar o serviço Twitter Blue.
No entanto, com o passar dos dias, a rede social restaurou a verificação de alguns atletas, entre eles, LeBron James. Diante da polêmica, os representantes do ‘King’ James rapidamente se posicionaram e negaram que ele assinou o serviço.
Quando questionado, o proprietário do Twitter, Elon Musk, disse que pagou do próprio bolso pelo Twitter Blue para o astro da NBA, assim como para o ator William Shatner e o autor Stephen King.
Andy Murray, tenista britânico, Riyad Mahrez, jogador do Manchester City, e Patrick Mahomes, também tiveram a verificação de volta sem assinar o serviço. Os dois primeiros fizeram questão de anunciar que não pagaram, enquanto o quarterback agradeceu Elon Musk pelo retorno.
Já o zagueiro Sergio Ramos, do Paris Saint-Germain, marcou o perfil de Musk e mostrou prints de comentários de ódio que recebe na internet para questionar o CEO da plataforma sobre as suas prioridades.
“Elon Musk, eliminar selos azuis, forçar pagamento e fazer dinheiro é uma estratégia. Eliminar o ódio, promover o respeito e fazer do Twitter um lugar melhor é outra. Só dizendo”, publicou.
A função do selo azul no Twitter
O selo azul pago foi lançado para ajudar o Twitter a aumentar sua receita. Até então, a rede social usava o selo para indicar, segundo informado nas políticas de utilização da plataforma, “contas ativas, notáveis e autênticas de interesse público que o Twitter havia verificado independentemente com base em determinados requisitos”.
Dados públicos mostram que apenas 500 dos 400 mil usuários anteriormente verificados pagaram pelo Twitter Blue.
My blue tick has reappeared 🤔🤔🤔
For free… some game— Andy Murray (@andy_murray) April 23, 2023