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Copa do Mundo Feminina 2023 representa oportunidade para alcançar Geração Z, diz estudo

Pesquisa da Footballco aponta que 12% dos torcedores da Geração Z preferem o futebol feminino ao masculino

Copa do Mundo Feminina 2023 representa oportunidade para alcançar Geração Z, diz estudo

13 de abril de 2023

3 minutos de Leitura

Exatos 98 dias para o início da Copa do Mundo Feminina e um estudo muito importante detalha como grandes empresas poderão aproveitar a oportunidade para alcançar os fãs mais engajados.

O relatório Women’s Football Fandom in 2023, desenvolvido pela Footballco e Indivisa, baseou seus resultados a partir de pesquisas com 2.291 torcedores e torcedoras de dez países. São eles: Reino Unido, Alemanha, Holanda, EUA, Brasil, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Egito.

Ele identificou 58% das torcedoras de futebol feminino da Geração Z encaixam-se na categoria ‘superfãs’, ou seja, aquelas que assistem o máximo de jogos possível.

O estudo também detalhou que 12% dos torcedores da gen-z preferem o futebol feminino ao masculino.

Já 78% dos que acompanham futebol masculino se identificam como torcedores ou superfãs, em comparação com 52% do futebol feminino. A lacuna foi atribuída ao tempo de engajamento. O estudo afirma que 37% de quem acompanha a categoria feminina já o fazem há seis anos ou mais, em comparação com 72% dos que acompanham futebol masculino pelo mesmo período.

“O que estamos vendo aqui é a importância de uma conexão com as jogadoras para os fãs do futebol feminino. As marcas podem e, em alguns casos, já estão reconhecendo que trabalhar com jogadoras deve ir além de endossar um produto. A marca e o conteúdo em torno dela devem fornecer uma história com a qual os fãs possam se relacionar e, se possível, se conectar a uma causa relevante”, disse Morgan Brennan, chefe da Indivisa, marca de mídia de futebol feminino da Footballco.

Oportunidade de conexão com as torcedoras

O estudo acrescentou que, para marcas cujo foco está na Geração Z, a Copa do Mundo Feminina oferece uma oportunidade ainda maior, já que 58% das torcedoras de 18 a 24 anos são torcedoras ou superfãs. Esse número cai para 37% com fãs mulheres acima dos 45 anos.

Em termos de conteúdo sobre a modalidade, o Footballco destaca que a preferência maior se dá por jogos ao vivo, resumos de partidas e últimas notícias. Quando divididos por idade, a faixa de 18 a 24 anos mostrou uma preferência por memes, jogos ao vivo e histórias inspiradoras, respectivamente.

Em termos de consumo, as torcedoras de futebol feminino têm maior probabilidade de consumir pelo YouTube (48%), Facebook (42%) e Instagram (42%). Já entre 18 e 24 anos, muda para Instagram (55%), TikTok (51%) e YouTube (49%).

Outras plataformas lembradas incluem Twitter (35%), WhatsApp (31%), Snapchat (29%), Twitch (27%), Pinterest (27%) e Telegram (26%).

“Quando se trata de jovens torcedoras de futebol feminino, fica claro que o que elas querem e onde querem é diferente das torcedoras mais velhas. Isso cria grandes oportunidades para as marcas ativarem fora da janela de jogo e longe da mídia de transmissão tradicional”, finalizou Morgan.

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