Os direitos de transmissão baterão a marca de US$ 25.57 bilhões no mercado dos Estados Unidos em 2023. O levantamento, feito pela norte-americana S&P Global Market Intelligence, levou em consideração os ativos da TV aberta, TV fechada e streaming.
No estudo, a S&P destaca que o streaming vem se tornando uma forma cada vez utilizada para atingir o público-alvo, em especial os jovens. Para ela, o conteúdo esportivo segue fazendo com que o ecossistema linear de TV siga em alta, a partir de transmissões do Super Bowl, da NFL, e o March Madness, da NCAA, respondendo por mais de 95% dos programas mais assistidos em 2022.
Ao todo, 2.528 adultos que usam a internet responderam à pesquisa, com mais da metade revelando a preferência pelo futebol americano. Além disso, cerca de um terço também acompanha basquete e baseball.
E os investimentos em direitos esportivos seguirão crescendo. Como comparativo, se atingiu US$ 14.64 bilhões em 2015, deve ultrapassar os US$ 30 bilhões em 2025.
Para a S&P Global, à medida que os padrões de consumo dos fãs de esportes mudam, os acordos de direitos de mídia e os modelos econômicos de rede se adaptam à nova era, com os streamings crescendo consideravelmente.
Disputa acirrada eleva os preços
Com a pandemia acelerando a mudança geral do público para o streaming, ela acabou contribuindo também para que os esportes ao vivo se beneficiassem deste novo momento.
A empresa cita o contrato da Amazon Prive Video com a NFL, iniciado em 2021. A partir da temporada 2023/2024, o acordo envolverá partidas exclusivas por US$ 1.1 bilhão até 2033. Antes, a Amazon tinha os mesmos direitos, mas sem exclusividade.
Neste sentido, priorizando a descentralização, a NFL fechou com o YouTube para duelos aos domingos, exceto aqueles que forem exibidos pela TV em seus mercados locais. O pacote ‘NFL Sunday Ticket’ estará disponível para os assinantes da YouTube TV.
Nos EUA, praticamente todos os streaming oferecem alguma competição ao vivo aos assinantes. Estes são os casos da Amazon (NFL), Apple TV+ (MLB e MLS), HBO Max e Hulu (NHL).
