Indústria

‘O objetivo da Volt é ser a maior marca esportiva do país’

Fernando Kleimmann, sócio da empresa, aborda sobre os nove acordos de patrocínio, os desafios do mercado e os planos para o futuro

‘O objetivo da Volt é ser a maior marca esportiva do país’
Fernando Kleimmann é sócio e cofundador da Volt

29 de maio de 2023

3 minutos de Leitura

Nove clubes patrocinados em oito estados do Brasil. Com apenas dois anos de mercado, a Volt ganha cada vez mais espaço no futebol brasileiro e já liga um alerta nas gigantes do setor.

Empresa de material esportivo 100% brasileira, o portfólio conta com equipes nas três principais divisões. São elas: América-MG, Botafogo-SP, Criciúma, CSA, Figueirense, Remo, Santa Cruz, Vitória e, mais recentemente, o Fortaleza.

A fábrica própria, localizada em Joinville-SC, passou por um processo de ampliação no final de 2022 justamente para atender a alta demanda. Com as reformulações, o espaço, que tem capacidade para produzir  1 milhão de camisas por ano, deve ampliar esta produção em mais de 50%. 

“Temos três pilares que consideramos fundamentais: ter fabrica própria, ter um grupo de investimentos e o know-how que temos do futebol, por termos trabalhado em clubes, já conhecer todos os gaps do mercado e acabamos montamos um modelo de negócio justamente para preenche-los. Tem sido um sucesso e os resultados, institucionais e financeiros, provam que é só o inicio de uma trajetória de muito êxito”, disse Fernando Kleimmann, sócio-diretor da empresa, em sua participação no Lideranças, podcast do MKTEsportivo.

O executivo afirmou que busca afastar o termo “fornecedora de material esportivo”, justamente por sua preocupação em ir além da entrega do enxoval aos seus patrocinados. E, segundo ele, isso acaba refletindo na procura de equipes por potenciais acordos.

“São nove clubes e estamos muito satisfeitos com todos eles. Não somos só uma fornecedora de material esportivo, somos parceiros dos times. Estamos em projetos e levamos situações diferentes. O Criciúma é um exemplo disso. Ajudamos na regionalização do projeto do clube. Portanto, buscamos ir além do enxoval e o mercado já percebeu. Os clubes acabam nos procurando já sabendo disso”, ressaltou.

Sobre o Criciúma, Fernando destacou que são duas lojas na cidade e que vendem R$ 1 milhão em produtos. Já com o Vitória, no período de um ano, o faturamento aumentou em 10x em relação ao fornecedor anterior (de R$ 150 mil para R$ 1.5 milhão).

Por ter equipes espalhadas pelo Brasil, a Volt sabe que não pode tratar o(a) torcedor(a) da mesma maneira, uma vez que são culturas, demandas e caraterísticas diferentes. No plano de expansão, estas especificidades também acabam sendo levadas em consideração.

“O Norte e Nordeste tem características de envolvimento específicas, diferentes do Sul e Sudeste, por exemplo. O hábito de consumo e perfil dos torcedores são levados em consideração na hora de montar o plano de expansão e em breve vamos anunciar novidades neste sentido”, acrescentou Kleimmann.

Para o futuro, o objetivo da Volt é muito claro: ser a maior marca esportiva do país. E isso passa por fechar com mais clubes e estar associada ao movimento olímpico, ampliando assim o investimento para outras modalidades.

“Em cinco anos, queremos ser a maior marca esportiva do pais. E isso passa por fechar com novos clubes e estamos no mercado para isso. O objetivo é chegar em doze. Buscamos equipes que nos ofereçam exposição e volume. São pilares muito importantes pra nós. E outros esportes também passam pelo nosso plano de expansão. Já estamos na Stock Car e temos conversas com delegações olímpicas”, finalizou.

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