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Copenhagen barrará cartazes de torcedores que pedem camisas aos jogadores

Clube alega que veto é fruto do desapontamento dos fãs que não conseguem as peças e o desconforto dos jogadores por não conseguirem atender a todos

Copenhagen barrará cartazes de torcedores que pedem camisas aos jogadores

28 de julho de 2023

2 minutos de Leitura

Se popularizou nas arquibancadas pelo mundo o pedido de torcedores pelas camisas dos seus ídolos. São inúmeros cartazes de apelos e, naturalmente, é difícil (pra não dizer impossível) atender a todos.

Pensando nisso, o FC Copenhagen, atual campeão dinamarquês, irá barrar na porta do Estádio Parken cartazes pedindo uniformes para os atletas na próxima temporada.

O motivo alegado pelo clube é o desapontamento dos fãs que não conseguem o item e, também, o desconforto dos jogadores por não conseguirem atender aos pedidos. A medida valerá também para os jogos em que o Copenhagen for visitante.

“Não é possível para os jogadores ou para o clube atender a tantos desejos e, portanto, decepcionamos muitas crianças que vêm com a esperança de conseguir uma camisa”, divulgou o clube, em comunicado.

“O número de cartazes aumentou significativamente nas últimas temporadas e, infelizmente, temos muitas crianças que têm uma experiência ruim quando não são atendidas. Ao mesmo tempo, os jogadores são colocados em uma situação difícil porque não conseguem realizar o desejo e são vistos negativamente porque precisam dizer não aos muitos pedidos”, acrescentou.

Por fim, o Copenhagen deixou claro que os jogadores poderão dar suas camisas aos torcedores ao final das partidas, mas sem envolver pedidos oficiais feitos por meio de cartazes.

Ajax e Slavia Praga também baniram os cartazes

Outros dois clubes europeus também já adotam o mesmo posicionamento. Desde agosto do ano passado, o Ajax não permite tais pedidos. O tradicionalíssimo clube holandês afirmou que, além de os jogadores serem criticados por serem arrogantes quando passavam sem entregar a camisa, o papelão usado para criar as placas também representava risco de incêndio.

Já o tcheco Slavia Praga, notou no início deste ano que um grupo organizado operava dentro de seu estádio, usando crianças para pedir uniformes dos atletas. Posteriormente, as peças eram vendidas na internet.

Para compensar, o clube começou a organizar atividades entre torcedores com menos de 15 anos para que eles tenham a chance de ganhar camisetas autografadas.

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