A Nike anunciou que colocará no mercado “quantidades limitadas” de camisas de goleiro da Inglaterra após a reclamação pública feita por Mary Earps, goleira da seleção inglesa que foi vice-campeã da Copa do Mundo Feminina 2023.
Em julho, a atleta se posicionou contra o posicionamento adotado pela empresa norte-americana de não comercializar uniformes de goleiras na linha feita para o torneio, que foi disputado na Austrália e na Nova Zelândia.
Mais de 150 mil pessoas assinaram uma petição pedindo à Nike que vendesse a peça.
No início do ano, a jogadora, que foi eleita pela FIFA a melhor goleira do mundo em 2022 e da Copa Feminina 2023, fez parte do material de divulgação dos uniformes da seleção inglesa, produzidos pelo swoosh. Em abril, no entanto, soube que as roupas de goleira haviam ficado de fora da coleção. Na época, Earps entrou em contato com a Nike, afirmando até mesmo que poderia financiar a fabricação dos uniformes. Em vão.
Agora, em comunicado, a empresa destaca que “garantiu quantidades limitadas de camisas de goleira para serem vendidas”. A iniciativa contempla também outras equipes, como EUA, França e Holanda.
“A Nike garantiu quantidades limitadas de camisas de goleira para Inglaterra, EUA, França e Holanda para serem vendidas através dos sites da federação nos próximos dias, e também estamos conversando com nossos outros parceiros da federação”, destacou a marca.
“Reconhecemos que durante o torneio não atendemos os torcedores que desejavam mostrar sua paixão e apoio as goleiras dos times. Estamos comprometidos em vender no varejo camisas de goleiras para grandes torneios no futuro”, completou.
