Em julho, segundo levantamento da Nielsen, a audiência da TV linear dos Estados Unidos representou menos de 50% do total de visualizações de conteúdos em vídeo pela primeira vez na história. A ausência de eventos esportivos relevantes no período, que costumam alavancar a audiência das transmissões esportivas tradicionais, foi um dos fatores para a queda.
Ainda de acordo com o levantamento, nos últimos 12 meses, a audiência da TV a cabo nos EUA caiu um sexto e representou 29,5% do consumo de conteúdos em vídeo dos americanos. Já a TV aberta caiu 5,4% no período e conta com 20% desse total.
Em julho, o streaming contou de 38,7% da audiência no país, com Amazon Prime Video, Netflix e YouTube batendo recordes históricos. Além disso, a categoria “outras plataformas” foi responsável pelos 11,6% restantes do total de visualizações nos EUA.
Para a Nielsen, os números não refletem apenas tendências de longo prazo, mas hábitos de visualização sazonais. Afinal, além dos streamings terem adicionado novos conteúdos nas suas plataformas em julho, crianças e adolescentes também tiveram mais tempo para consumir conteúdos por conta das férias escolares.
Para dificultar, as grandes redes de TV dos EUA tendem a estrear novas grades de programação, que costumam atrair mais público, apenas no outono norte-americano, a partir de setembro. Por fim, para complicar o cenário, NBA NFL e NHL estão em recesso ou em pré-temporada.