Nesta terça-feira (19), o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, se envolveu em uma confusão com um torcedor em shopping center do Rio de Janeiro.
No clube desde 2019, o dirigente será julgado internamente e se for avaliado pela Comissão de Inquérito que Braz infringiu o estatuto do clube, o cartola poderá sofrer um ano de suspensão ou até mesmo ser banido do clube.
Até o momento, a desavença pode se enquadrar em no mínimo dois artigos de infrações disciplinares contidos no regulamento do Flamengo. Pela troca de agressões, o vice-presidente teria chegado a agredir, “ferindo” o Art. 39, Capítulo VIII do Título IV do documento, que descreve as obrigações dos vinculados ao clube e prevê punição de 90 dias.
Em outro artigo de pena mais grave, o Art. 50, diz que ações graves de indisciplina podem levar o associado à suspensão de suas atividades em até 360 dias ou à sua “eliminação”, que retiraria o indivíduo de quaisquer atividades e direitos garantidos pelo Estatuto.
“Eu estava com três meninas (uma filha de Braz) e eu estava comprando um presente para a minha filha. E o cara começou a me agredir verbalmente. Um absurdo,” comenta Marcos Braz sobre o incidente.
Rodrigo Dunshee, Vice-Presidente Jurídico do Flamengo, afirmou que o dirigente foi vítima no caso, e alega que Braz se sentiu ameaçado e apenas se defendeu do torcedor.
De acordo com o vídeo divulgado pelo jornalista Venê Casagrande, Marcos Braz é abordado por torcedores no local e, após determinado momento, ao lado de seguranças, o dirigente parte para agressão física.