A temporada 2023/2024 da National Football League (NFL) terá início nesta quinta-feira (7), com a partida entre Kansas City Chiefs, atual campeão, e Detroit Lions, a partir das 21h30 (horário de Brasília). Já o tão esperado Super Bowl LVIII será no dia 11 de fevereiro do ano que vem.
Maior competição esportiva do país mais rico do planeta, a NFL movimenta bilhões e está cada vez mais internacional. Desde o ano passado, a liga, que já vinha organizando partidas no Reino Unido, passou a realizar jogos de sua temporada regular também na Alemanha.
Na temporada, o Jacksonville Jaguars atuará duas vezes em Londres, algo inédito, e o atual campeão Kansas City Chiefs medirá forças com o Miami Dolphins na Alemanha. Além deles, Atlanta Falcons, Baltimore Ravens, Indianapolis Colts, Buffalo Bills, Tennessee Titans e New England Patriots entrarão nos gramados da Europa.
O calendário internacional começa na semana 4, com os Jaguars recebendo os Falcons, em Wembley, no dia 1º de outubro. O estádio do Tottenham, em Londres, e o Frankfurt Stadium, na Alemanha, também sediarão partidas.
Patrocínios
Na temporada 2022/2023, as franquias da NFL movimentam US$ 1,88 bilhão, aumento de 12% em comparação ao US$ 1,81 bilhão registrados no período anterior.
As marcas de tecnologia são as que mais investem em patrocínios na NFL, com as apostas esportivas desbancando até mesmo as cervejarias.
Atualmente, 25 equipes são patrocinadas por casas de apostas. Na última temporada, aumentou em 40% a quantia faturada pelos times da NFL, em acordos com empresas do setor. A própria liga é patrocinada por marcas do setor, como DraftKings, FanDuel e Caesars Entertainment.
Fortalecimento no mercado brasileiro
Para o novo ciclo que inicia, a NFL fechou acordo de licenciamento com a Destra, e uma parceria com a XP para o segmento financeiro no mercado brasileiro. Além disso, executivos da liga visitaram o Maracanã e Nilton Santos, no Rio de Janeiro, e Allianz Parque, Neo Química Arena e Morumbi, em São Paulo.
A ideia é que algum desses locais possam abrigar, futuramente, partidas da competição.
No digital, estudo divulgado no início deste ano e realizado pela plataforma de gerenciamento de visibilidade on-line Semrush mostrou que, apenas em setembro do ano passado, início da temporada 2022/2023, 1.5 milhão de brasileiros buscaram pelo termo “NFL” na Internet, incremento de 50% em relação ao mesmo período de 2019.
Na média mensal, a liga de futebol americano registrou 718 mil pesquisas no país, atingindo a 7ª posição entre as principais competições esportivas mundiais.
Outro dado que demonstra a força da NFL no território brasileiro é que o perfil da liga no TikTok, voltada ao país, alcançou 1 milhão de seguidores, em maio deste ano.
Direitos de transmissão
Os direitos de transmissão da NFL movimentam US$ 12,7 bilhões ao ano somente no mercado doméstico. Nos EUA, os contratos possuem duração de 11 anos e contam com a presença de diversos grupos de mídia, priorizando assim uma entrega multiplataforma. Apple, Google, NBC, CBS, Fox, Amazon e ESPN transmitem os duelos. Os acordos totalizam um valor global de US$ 113 bilhões.
Vale lembrar que, em fevereiro deste ano, o DAZN fechou acordo de distribuição do NFL Game Pass, serviço de pay-per-view da liga. A parceria será válida por dez anos e a plataforma de streaming pagará US$ 1 bilhão (US$ 100 milhões por temporada) pelo direito de explorar esse conteúdo em 200 países e territórios.
No Brasil, a temporada 2023/2024 da NFL será transmitida pela ESPN (TV fechada), RedeTV! (TV aberta) e Star+ (streaming). O canal do grupo Disney já exibe a competição há mais de 20 anos e trará 130 partidas, incluindo o Super Bowl.
Números de faturamento
Segundo a Forbes, a franquia mais valiosa é o Dallas Cowboys, cujo valor de mercado é de US$ 9 bilhões. A equipe do Texas obteve faturamento de US$ 1,1 bilhão e receitas operacionais de US$ 504 milhões, na última temporada.
Para efeito comparativo, o Real Madrid, da Espanha, aparece na lista avaliado em pouco mais de US$ 6 bilhões, US$ 3 bilhões a menos que o Dallas Cowboys.
Nesta temporada, o time menos valioso da NFL será o Cincinnati Bengals, cotado em apenas US$ 3,5 bilhões.
