Depois de longas negociações com DAZN e Sky, a Serie A finalmente cedeu e chegou a um acordo com as partes. O novo contrato para os direitos domésticos da competição prevê que os jogos do campeonato permaneçam nas duas emissoras pelos próximos cinco anos.
Antes do novo acordo estabelecido em US$ 954 milhões por temporada (ou US$ 4.8 bilhões no total), as discussões entre as três partes arrastaram-se durante meses, e o anúncio oficial sobre a consignação dos direitos televisivos teve de ser adiado várias vezes, devido à falta de ofertas.
Na votação realizada nesta segunda-feira (23), 17 das 20 equipes da liga aceitaram a proposta conjunta. A alternativa seria criar um canal exclusivo da Serie A para seguir um modelo independente.
A criação de um streaming próprio eliminaria totalmente as emissoras da jogada e permitiria que a organização produzisse seu próprio conteúdo. Embora esta ideia não tenha sido ativada, parece que é apenas uma questão de tempo para que os torcedores, cansados de pagar taxas pelos métodos tradicionais, possam pressionar por outro modelo.
No entanto, para os interesses do campeonato, acreditava-se que, com o acordo atual previsto para expirar no final desta temporada, o prazo era muito curto para implementar a infraestrutura necessária para as mudanças.
Portanto, a única alternativa era aceitar a oferta mais baixa da DAZN e da Sky, que é US$ 28 milhões a menos do que o acordo atual de 2021/2024.
Faturamento compartilhado
Além dos US$ 954 milhões por temporada, o acordo com a DAZN inclui uma divisão de receitas, que fará com que a Serie A e a plataforma de streaming dividam o faturamento para aumentar a base de assinantes.
Caso a DAZN obtenha receitas anuais superiores a US$ 798 milhões por ano, a emissora repartirá a receita extra com a Serie A numa divisão 50/50.