Emily Prazer, diretora comercial do GP de Las Vegas, abordou alguns números interessantes que fizeram parte da estreia da etapa no calendário da Fórmula 1.
Em entrevista ao BlackBook Motorsport, especializado em esportes a motor, ela abordou os desafios de organização do GP, que será bancado pela própria Liberty Media por meio de duas subsidiárias: Liberty Dice e Live Nation.
“Estivemos tentando sobreviver e preparar a corrida a tempo. Tem sido muito difícil. Não acho que tenha um único obstáculo que se destaque. Houve centenas. Então, é difícil pensar em um que foi tratado corretamente ou que estejamos orgulhosos”, disse Emily.
Para ela, a realização da prova em Vegas “exigiu um esforço como nenhum outro na história do esporte apenas para tornar o evento uma realidade”.
“Não são muitas as empresas que poderiam ter comprado um terreno da maneira que fizemos e em tão pouco tempo ter o capital para construir aqui”, acrescentou.
Para concretizar este desafio, a F1 investiu US$ 240 milhões para comprar um terreno de cerca de 18 hectares. Hoje, ele recebe as instalações de boxes e paddock.
“Esperamos que os gastos de capital relacionados à corrida de Vegas cheguem perto de US$ 400 milhões, dos quais aproximadamente US$ 155 milhões foram incorridos no primeiro semestre do ano”, comentou Brian Wendling, diretor financeiro da Liberty Media.
Ainda de acordo com o diretor, a Liberty gastou cerca de US$ 280 milhões este ano em gastos de capital relacionados à preparação da pista e do box para o GP de Las Vegas. No total, já foram US$ 500 milhões apenas em gastos de capital.
“É um evento de primeiro ano. Você está em Las Vegas. Então, tudo vem com um pouco de impacto. Não se trata especificamente de não entender os custos do evento. Estamos construindo uma pista de corrida em uma cidade viva, em uma das estradas mais movimentadas da América do Norte. É necessário ir além em certos aspectos”, finalizou Emily.