Fundada em 2021 por Lewis Hamilton, a Mission 44 planeja promover seus trabalhos no Brasil. O projeto que reuniu 60 estudantes da capital paulista para um encontro com o piloto em Interlagos, deverá motivar mais visitas do britânico ao país.
Criada com o projeto Ignite, da Mercedes, as ações desejam promover mais diversidade étnica e racial no automobilismo. As iniciativas visam contribuir com a formação de jovens carentes. Piloto e equipe já investiram £ 20 milhões, aproximadamente R$ 121 milhões.
Com grande participação no negócio, a engenheira Stephanie Travers é vice-chefe da equipe de Hamilton na Extreme E e diretora na Mission 44. Em entrevista, ela comentou sobre os planos da instituição no Brasil.

“Há mais vindo da Mission 44 no Brasil. Foi muito importante para nós entender as barreiras que estudantes enfrentam, agora vamos voltar e decidir o que faremos. Ainda não sabemos em quais áreas, mas com certeza esperamos ter algum tipo de impacto aqui. E vocês vão nos ver mais por aqui”, comentou a executiva.
A empresa antecede outra iniciativa de Hamilton: a Comissão Hamilton, que analisa motivos para a falta de diversidade no esporte. As análises com a colaboração da Real Academia Britânica de Engenharia comprovam que só 1% de funcionários da Fórmula 1 são não-brancos.
Auxílio da Mercedes
Desde que decidiu pintar seu carro de preto pela primeira vez em alusão à causa antirracista, em 2020, a equipe auxilia os esforços de Hamilton. A montadora aumentou o número de funcionários não-brancos e seguirá apoiando a Mission 44.
“A Mercedes tem sido uma parceira incrível para a Mission 44 desde o começo. Eles nos apoiaram oferecendo um tour nos boxes e fizeram o mesmo em Austin e Silverstone este ano. Nós esperamos poder continuar trabalhando dessa mesma forma com eles” completou Travers.






