Após período oscilante com a Honda e a Renault, a McLaren voltou a trabalhar com a Mercedes na Fórmula 1 em 2021. Ao lado da montadora, no mesmo ano, o time ganhou sua primeira corrida da década com Daniel Ricciardo, no GP da Itália.
Desde a vitória a equipe não venceu mais, porém durante esse jejum o time alcançou 14 pódios. Após apresentar certa evolução de desempenho, a McLaren anuncia a extensão de seu acordo com a Mercedes para a utilização das unidades de potência da montadora alemã até 2030.
Com uma relação de longa data, o vínculo entre as parceiras começou em 1995 e durou até 2014. Durante esse recorte, a equipe britânica foi tricampeã, conquistando os títulos de 1998 e 1999 com Mika Hakkinen e o de 2008 com Lewis Hamilton, atual piloto da Mercedes.
Com o contrato atual válido até o final de 2025, a McLaren vinha avaliando outras propostas, além da empresa alemã. No entanto, equipe optou pela extensão de acordo por mais cinco temporadas com a montadora.
“A Mercedes-Benz é uma parceira brilhante e confiável da McLaren. A extensão comprova a confiança que nossos investidores e a equipe como um todo têm em suas unidades de potência e a direção que estamos tomando com eles na nova era dos regulamentos”, comentou o CEO da McLaren, Zak Brown.
“É uma base da nossa estratégia trabalhar com equipes clientes fortes. Isso traz muitas vantagens: uma base competitiva forte, acelera nosso aprendizado técnico e fortalece o case de negócios da Mercedes-Benz para a F1”, disse Toto Wolff, chefe da Mercedes.