Futebol

Banidos pela FIFA, Ricardo Teixeira e Del Nero articulam derrubar Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF

Caso veio à tona após publicação feita por Romário em suas redes sociais

Banidos pela FIFA, Ricardo Teixeira e Del Nero articulam derrubar Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF – Foto: Rodrigo Ferreira/CBF

02 de dezembro de 2023

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Romário, ex-jogador e atualmente senador (PL-RJ), utilizou suas redes sociais para uma publicação polêmica, a de que Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira estão tentando derrubar Ednaldo Rodrigues do cargo de presidente da CBF.

“No momento, temos conhecimento de que dois ex-presidentes da CBF estão se mobilizando de maneira oportunista, aproveitando o atual momento da seleção, para iniciar um movimento visando dar um golpe na gestão atual e retomar o poder em nosso futebol”, escreveu Romário, para em seguida criticar os dois ex-presidentes da CBF.

“É muita cara de pau. Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero estão na lista vermelha da Interpol e não podem sair do Brasil ou serão presos, por terem sido condenados nos EUA. O crime? Corrupção!”, acrescentou.

Ednaldo foi presidente interino da CBF entre 2021 e 2022, assumindo o cargo após Rogério Caboclo ser afastado por denúncias de assédio moral e sexual. Em março de 2022, o ex-presidente da Federação Baiana de Futebol acabou eleito para a presidência da entidade que comanda o futebol nacional.

Segundo informações do Estadão, que foram confirmadas pelo MKTEsportivo, a Fifa já enviou uma notificação à CBF alertando que poderá suspender a entidade, caso Ednaldo venha a ser afastado do cargo “por influência indevida de terceiros”.

Aproveitando-se do mau momento da entidade, Del Nero escreveu um artigo para o UOL, criticando a atual gestão.

“Como torcedor e entusiasta do potencial do futebol brasileiro, me causa enorme preocupação ver os rumos financeiros da CBF com essa gestão precária, temerária e dissociada da realidade que estamos acompanhando do atual presidente”, afirmou o ex-presidente.

“Pelo bem do futebol brasileiro, penso que ele deveria assumir sua incompetência e renunciar. Ou quem tem poder para isso, que é a Assembleia Geral, poderia retirá-lo de lá antes que ele comprometa o futuro do futebol brasileiro como um todo”, acrescentou.

Em sua defesa, a CBF acusou o artigo como “fake news” e que é “é público que a entidade teve em 2022 o maior superávit de sua história”.

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