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Deloitte projeta que esporte feminino deve atingir US$ 1,28 bilhão em receitas em 2024

Valor é atribuído ao aumento expressivo do público nos estádios e à audiência televisiva em diferentes modalidades esportivas

Deloitte projeta que esporte feminino deve atingir US$ 1,28 bilhão em receitas em 2024
Espanha bateu a Inglaterra por 1 a 0 e conquistou título mundial inédito. Foto: FIFA

01 de dezembro de 2023

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A Deloitte divulgou um estudo que projeta receitas globais do esporte feminino baterão a marca de US$ 1.28 bilhão em 2024.

O relatório atribui o alto valor ao aumento expressivo do público nos estádios e à audiência televisiva em diferentes modalidades esportivas, bem como o “crescimento de acordos comerciais e de transmissão mais lucrativos”.

Nos EUA, 15% da cobertura midiática esportiva é oriunda do esporte feminino. Além disso, segundo o relatório do Sports Innovation Lab, 83% das marcas pretendem aumentar seus investimentos midiáticos no esporte feminino em 2024.

De acordo com Jennifer Haskel, head de insights do grupo de negócios esportivos da Deloitte, as receitas geradas desde 2021 aumentaram mais de 300%.

“Estamos vendo muita popularidade em termos de audiência, público, etc. Isso mostra que também é uma ótima decisão de negócios investir e apoiar o esporte feminino. É isso que acho que esse bilhão de dólares mostra”, comentou Haskel.

A projeção é embasada na final da Copa do Mundo Feminina de 2023, entre Espanha e Inglaterra, assistida por 75.784 pessoas em Sydney, e a Copa do Mundo de Críquete Feminino de 2019, quando mais de 86 mil pessoas estiveram na vitória da Austrália sobre a Índia.

Além disso, a National Women’s Soccer League (NWSL) e a WNBA também têm impulsionado esse crescimento, com o futebol liderando a projeção da Deloitte, estimado em US$ 555 milhões, seguido pelo basquete, com US$ 354 milhões.

“As receitas de jogos e transmissões continuarão a crescer, mas os comerciais são realmente a maior alavanca para o esporte feminino no momento. Estamos começando a ver acordos comerciais apenas para mulheres, mas também porcentagens de negócios completos de clubes sendo atribuídos à seleção feminina”, finalizou Haskel.

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