Coluna

Como era o mercado esportivo há 10 anos?

Analisando e-mails trocados com clientes e parceiros entre 2013 e 2014, notei que não foi tanta coisa que mudou assim

Como era o mercado esportivo há 10 anos?

31 de janeiro de 2024

2 minutos de Leitura

Thales Paoliello
Thales Paoliello
Sócio da Monday Marketing Esportivo, agência de marketing esportivo fundada em 2009, especializada em patrocínios e ativação.

Esses dias estava buscando imagens de algumas ações feitas pela MONDAY em 2013-2014, cerca de 10 anos atrás.

Para uns parece pouco tempo, para outros muito tempo. O fato é que em 10 anos o nosso mercado mudou muito. Será?

Isso é a primeira coisa que vem em nossa cabeça. Mas, analisando emails trocados com clientes e parceiros na época, dá pra ver que não foi tanta coisa que mudou assim.

A primeira mudança significativa que percebemos foi tecnológica. O WhatsApp já era uma realidade, mas não utilizado com a frequência de hoje. O e-mail era a principal forma de comunicação além do bom e velho telefone – raramente utilizado hoje.

As coisas era resolvidas em comunicações que as vezes demoravam 1-2 dias. Hoje, esse curto período parece uma eternidade quando se quer resolver algo em patrocínios e ativações, não é mesmo?

Outra coisa que mudou muito, e analisamos por aqui, são as marcas anunciantes. As BETs não eram nem imaginadas. E, vendo os mapas de campo, não encontramos nenhuma empresa que veiculava nas grandes competições que é um anunciante até hoje.

Outra mudança é a forma de comunicação nos campeonatos. O LED, pouco presente, quando acontecia era somente na linha frontal e em jogos importantes. Inúmeras placas ao longo do campo, as vezes mais de 40.

E a transmissão, muito concentrada. Ou era TV aberta (Rede Globo) ou o preço de comercialização era muito menor.

O futebol é cíclico. Os objetivos das marcas mudam. Das competições também. E o público muda também. No entanto, existem muitas coisas parecidas.

Os valores não mudaram muito – exceto o overpricing das BETs. A concentração de segmentos também não. Lá atrás eram os bancos e multinacionais que dominavam.

E tem algo que nunca muda: a paixão do brasileiro pelo esporte. E é isso que faz o futebol sempre ser uma mídia atrativa para os anunciantes. Se conectar através do maior entretenimento do consumidor, aquele que está na “boca do povo”, que todos falam de “segunda a segunda”, isso sempre será relevante.

Seja com marcas novas, novas tecnologias e novos formatos: sempre valerá a pena investir no futebol. O resultado é um golaço pra sua marca e uma conexão direta com o seu público!

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