Nesta sexta-feira (22), o duelo judicial entre Palmeiras e Real Arenas, braço da WTorre responsável pela gestão do Allianz Parque, teve novo capítulo. De acordo com o Uol, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou liminar à construtora no processo em que o clube cobra R$ 160 milhões.
A WTorre ainda não precisa depositar o valor, mas deve apresentar nos próximos dias em juízo garantias de que poderá quitá-lo.
Em 2023, a Justiça já tinha pedido a apresentação de garantias, mas a empresa conseguiu reverter o veredito. Se a Real Arenas não demonstrar judicialmente que tem condições de realizar o pagamento, o Palmeiras pode até pedir penhora de bens.
Cobrança realizada na justiça comum, os R$ 160 milhões são referentes à falta de repasse alegada pelo clube em receitas da arena acumuladas desde 2015. Como os eventos continuam a acontecer enquanto a disputa não se resolve, o número reclamado pelo time paulista vai continuar sendo atualizado no processo.
Aberta em 2017, a ação foi formulada na gestão do então presidente Maurício Galiotte. O Palmeiras cobra os percentuais das receitas do Allianz Parque que tem direito por contrato. A construtora discorda do montante e justifica que há discussões sobre valores a pagar e a receber da parceria na corte arbitral.