Indústria

Premier League estuda punir clubes que tiverem patrocínios inflacionados

Os times poderão ser cobrados pela liga se não “usarem todos os cuidados razoáveis” para garantir que os acordos tenham um valor justo de mercado

Premier League estuda punir clubes que tiverem patrocínios inflacionados

07 de março de 2024

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A Premier League estuda punir os clubes que fecharem patrocínios com empresas ligadas a seus donos por valores considerados “inflacionados”. Isso pode impactar, por exemplo, equipes cujos proprietários são bilionários, principalmente vindos de países do Oriente Médio e Estados Unidos. Das vinte equipes da elite inglesa, 12 teriam votado a favor das mudanças, com seis contra e duas abstenções.

Segundo o The Times, com o andamento da regra, os times poderão ser cobrados pela direção da liga se não “usarem todos os cuidados razoáveis” para garantir que os acordos tenham um valor justo de mercado. Caso violem as regras, os times sofrerão penalidades oriundas de uma comissão independente.

Segundo a Premier League, as regras “procuram garantir a sustentabilidade financeira a longo prazo dos clubes, extinguindo a dependência de receitas comerciais aumentadas recebidas de entidades ligadas à propriedade do clube”.

O texto segue destacando que se trata de “justiça entre os clubes, para que as equipes não possam obter uma vantagem injusta sobre os concorrentes nacionais, aumentando as receitas ou reduzindo os custos através de acordos com entidades ligadas à propriedade de um time”.

Importante destacar que Arsenal, Liverpool, Manchester United e Tottenham foram a favor da proposta.

Nesta semana, o MKTEsportivo divulgou uma reclamação pública de John Textor, dono da SAF do Botafogo e acionista do Crystal Palace, a respeito de regras limitadoras de gastos. Ele acredita que o regulamento da liga sobre sustentabilidade financeira impede que equipas ambiciosas, como o Palace, desafiem os gigantes.

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