A World Surf League (WSL) anunciou as Organizações Não Governamentais (ONGs) que receberão investimentos provenientes da quarta edição do programa WSL One Ocean. O representante do Brasil é o Instituto Aprender Ecologia, um dos pioneiros no trabalho com o surfe e com áreas de proteção ambiental.
A ONG já havia sido contemplada pela WSL PURE, que escolhe os beneficiados para o programa anualmente. Desta vez, a instituição brasileira receberá mais investimentos da Liga para ampliar os esforços com parceiros locais na coleta de destroços no litoral. Além disso, a organização ainda mobilizará mais de 100 membros da comunidade com soluções inovadoras, como a utilização de uma barragem ecológica para interceptar a poluição dos rios antes que ela chegue ao oceano.
O grande objetivo do Instituto Aprender Ecologia é preservar santuários de surfe e os ecossistemas ao redor, garantindo que eles continuem resilientes para as próximas gerações. Em 2023, a parceria entre a WSL e a entidade conectou organizações e parceiros, como por exemplo a Conservação Internacional Brasil, que proporcionou maior compreensão da relação entre atividades em terra e a qualidade dos ecossistemas marinhos, especialmente nos picos de surfe.
Essas ações conjuntas resultaram na remoção efetiva de resíduos, com foco no pico de Itaúna, e geraram sensibilização na comunidade, incluindo o envolvimento do poder público, um componente essencial para o êxito contínuo dessa parceria.
“Nossa parceria com a WSL consolida um desejo que vai além do surfe, refletindo o mútuo comprometimento com a preservação dos ecossistemas marinhos e a promoção da conscientização ambiental. O suporte da WSL não apenas valida a dedicação da nossa instituição, mas também proporciona recursos, visibilidade e oportunidades de envolvimento público, ampliando o impacto e a eficácia das iniciativas ambientais”, destaca Fabrício Almeida, do Instituto Aprender Ecologia.
Todas as instituições selecionadas estão diretamente alinhadas com os objetivos do WSL One Ocean, dedicada à preservação e conservação do meio ambiente. Neste ano, os contemplados estão distribuídos globalmente, com projetos na Austrália, Brasil, Califórnia, El Salvador, Fiji, Havaí e Taiti.
“É gratificante ver uma organização não governamental de nossa região ser reconhecida e beneficiada pela WSL Global. Acompanhamos de perto o trabalho sério do Instituto e sabemos o quanto eles se dedicam a uma causa tão vital. Essa premiação é resultado do árduo esforço deles, e temos certeza de que fortalecerá a imagem da organização e de que reforçará a sustentabilidade em um projeto que não apenas protege o ambiente de treino de nossos atletas, mas também preserva o ambiente de nosso planeta”, enfatiza Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina.