Os clubes da Premier League aprovaram a introdução da regra de custo do elenco na temporada 2025/26. A medida foi discutida em uma assembleia de acionistas da liga, em Londres, nesta segunda-feira (29), e agora deverá ser votada na Assembleia Geral da entidade em junho.
Manchester United, Manchester City e Aston Villa votaram contra. O Chelsea se absteve. O sindicato dos jogadores, a Associação de Futebolistas Profissionais, também se opôs a qualquer medida que imponha um limite ‘rígido’ aos salários dos jogadores.
A norma pretende funcionar como um respaldo à regra de custos de elenco, vinculando os gastos das equipes a uma porcentagem de suas receitas.
Se a novidade tivesse sido implementada na temporada passada, o teto teria sido de £ 518 milhões, cinco vezes os £ 103,6 milhões que o Southampton, lanterna da última edição, arrecadou em receitas centralizadas.
A ideia é mais popular entre os clubes menos favorecidos, analisando como uma forma de impedir que os mais ricos sejam capazes de gastar em um ritmo cada vez maior. Dessa forma, evita-se que o equilíbrio competitivo da liga seja ainda mais desgastado.
A medida pode ser vista como um impulso para outras ligas que procuram aumentar seu nível de competitividade e destacar cada vez mais suas equipe no cenário continental.