Com uma das categorias de base mais “frutíferas” do Brasil, o Palmeiras vem se estabelecendo como um dos maiores exportadores de talentos da América Latina. Levando em consideração a transferência de Endrick, em dezembro de 2022 para o Real Madrid, o time paulista deverá movimentar mais de R$ 1,2 bilhão com a venda de jogadores formados pelo clube em menos de dois anos.
De acordo com o Relatório Convocados 2024, realizado em parceria com a Oufield e a Galapagos Capital, o Verdão investiu R$ 142 milhões na base entre 2019 e 2023. Entre os clubes da primeira divisão, somente São Paulo (R$144 milhões), Grêmio (R$144 milhões) e Flamengo (R$171 milhões) dedicaram valor maior para a formação de atletas.
Nos últimos anos, o Palmeiras utilizou cada vez mais peças formadas por sua categoria de base. Entre as revelações, algumas ganharam projeção e geraram cifras consideráveis aos cofres da agremiação.
Apenas no ano vigente, o Alviverde negociou Estêvão, Luis Guilherme, Kevin e Arthur, movimentando R$ 700 milhões.
Anunciada no último sábado (22), a transferência de Estêvão para o Chelsea foi a maior venda da história do clube. Os Blues pagarão € 45 milhões (cerca de R$ 261 milhões) fixos e mais € 16,5 milhões (R$ 96 milhões) em bônus. Já Endrick, foi negociado por 35 milhões ( aproximadamente R$ 204 milhões), podendo ter bonificação de 25 milhões (em torno de R$ 145 milhões).
Além dessas negociações mais badaladas, o clube também vendeu outros atletas formados na base como Wesley, Danilo, Vinícius Silvestre, Gabriel Silva, Matheus Fernandes e Giovani. Levando todos os acordos em consideração, o clube pode movimentar mais de R$ 1,2 bilhão.