O Comitê Olímpico Internacional (COI) que brecar a pirataria dos produtos licenciados dos Jogos Olímpicos de Paris. Para isso, em estreita colaboração com o Comitê Organizador de Paris 2024, tem buscado proteger os consumidores de itens que não possuem a chancela das autoridades.
“Nosso objetivo é apoiar os consumidores para garantir que eles estejam protegidos e tenham a garantia de que estão acessando produtos oficiais de alta qualidade”, destacou Anne-Sophie Voumard, diretora executiva de serviços de televisão e marketing do COI.
Segundo os organizadores, vestuário e bonequinhos do Phryge, a mascote dos Jogos, são os mais falsificados entre todos. Fechando o cerco contra tal atuação, o COI usa tecnologia de autenticação e rastreabilidade, que permite ao comprador verificar a autenticidade da mercadoria.
As receitas oriundas pela venda de produtos oficiais impactam diretamente nas bolsas do programa Solidariedade Olímpica, ajudando esportistas a treinar e competir em alto nível.
“É importante ressaltar que, através do nosso modelo de financiamento solidário, a receita gerada pela venda de produtos oficiais licenciados apoia os esforços em devolver 90% da receita aos atletas e ao desenvolvimento esportivo em todo o mundo. Isso equivale a US$ 4,2 milhões por dia. Essa contribuição é particularmente importante em regiões que dependem exclusivamente do financiamento solidário do COI”, acrescentou Voumard.
Para as Olimpíadas de Paris, mais de 20 mil agentes foram treinados para combater a venda de produtos piratas.