Desde os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, os EUA não tinham um campeão olímpico nos 100 metros rasos. Na oportunidade, o feito foi obtido com Justin Gatlin. Vinte anos depois, Noah Lyles conquistou a medalha de ouro na prova mais nobre do atletismo. O americano aproveitou a oportunidade para cobrar a adidas, sua principal patrocinadora.
“Eu quero meu próprio tênis, quero meu próprio modelo. Estou falando sério. Eu quero um tênis, não há dinheiro nas sapatilhas”, disse o atleta, em uma coletiva de imprensa após a prova, realizada no domingo (4).
Diferentemente do basquete, com os astros da NBA desfrutando de assinaturas e modelos exclusivos, o atletismo americano não tem um velocista que desfrute disso dentro de uma grande marca. Mesmo com o país tendo em sua história a lenda Michael Johnson, que conquistou quatro medalhas de ouro olímpicas nos anos 90.
Antes dos Jogos de Paris, o CEO da adidas, Bjorn Gulden, destacou que a marca alemã “não tinha o produto certo por um tempo” em tênis de corrida confortáveis, mas agora conta com linhas como Adistar, Supernova e Ultraboost para atender a demanda.
“Nossa oferta em corrida é muito, muito ampla e você nos verá crescer nesse segmento no futuro” destacou Gulden.