Indústria

Botafogo paga mais de R$ 6,5 milhões em dívidas referentes ao FGTS do Clube Social

No início da gestão da SAF, o clube devia mais R$ 1 bilhão e o objetivo é que ao fim de 2024, a dívida seja reduzida em R$ 500 milhões

Botafogo paga mais de R$ 6,5 milhões em dívidas referentes ao FGTS do Clube Social
Crédito da foto: Divulgação/Botafogo

25 de setembro de 2024

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Nesta terça-feira (24), o Botafogo anunciou o pagamento de mais de R$ 6,5 milhões em dívidas do Clube Social referentes ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

O clube carioca, que está em recuperação financeira desde 2022, tem o empresário norte-americano John Textor como dono da SAF e tratou de dar mais detalhes do enfrentamento das dívidas:

“São muitos os desafios no dia a dia da SAF e na gestão do passivo do Clube Social. Seguimos com profissionalismo e responsabilidade trabalhando no enfrentamento da dívida histórica”, disse Thairo Arruda, CEO da SAF do Botafogo.

No início da gestão da SAF, em 2022, o clube devia mais R$ 1 bilhão e o objetivo é que ao fim de 2024, a dívida seja reduzida em R$ 500 milhões.

“Quando começamos na SAF, o Botafogo tinha R$ 1,1 bilhão em passivo e R$ 120 milhões em receitas. Era uma relação de 1 para 10. Qualquer empresa de qualquer setor com esses valores é falência. Nosso primeiro trabalho foi entender o passivo e as oportunidades que tínhamos de destravar receitas. Fechamos o ano passado com R$ 530 milhões de receita. Em dois anos, é incrível o nível que crescemos”, completou o CEO da SAF do Botafogo, que já previa, em junho deste ano, a redução considerável da dívida do Glorioso.

Por fim, Thairo Arruda deu mais detalhes sobre o pagamento das dívidas trabalhistas:

“Há três níveis de passivo: trabalhista, cível e tributário. Primeiro que focamos foi o trabalhista, porque é nele que sofremos mais. Há penhoras, decisões judiciais… Sofremos penhoras no começo da SAF, na maioria das vezes da Justiça do Trabalho. Assumimos o clube com R$ 220 milhões de dívida trabalhista, reestruturamos o RCE de forma que hoje temos R$ 150 milhões. Está bem equalizado, pagamos direitinho e os credores estão felizes”, concluiu o CEO.

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