Em parceria com a Netshoes, o PELEJA investigou e traduziu o que encontrou em Belém, no Pará, São Luís, no Maranhão, e Salvador, na Bahia, em três episódios da série Subculturas. A primeira produção, que foi ao ar no sábado (31), destacou a relação da torcida do Paysandu com o tecnobrega, ritmo popular paraense.
No extremo norte do Brasil, existe uma cena de futebol que reina na Amazônia e em toda região. Com torcidas maiores do que a de clubes que frequentam a Série A do Brasileirão, o futebol faz parte da rotina de quem mora em Belém.
Junto a isso, uma cultura efervescente, que teve influências musicais caribenhas e, por meio das ondas do rádio, se juntaram à forte cultura indígena para trazer o tecnobrega ao topo das paradas na região.
A catarse começa nos estacionamentos do Mangueirão, estádio paraense icônico, em sons automotivos que tomaram o local e seguem rumo às ruas da capital. Assim como diferente dos famosos gritos de guerra das arquibancadas, o que se ouve é tecnomelody, é o “rock doido”, vertentes do ritmo e que fazem muito sucesso nas mixagens dos DJs e outros artistas locais.
“Desde que me conheço por gente, essa festa, esses automotivos acontecem aqui no Mangueirão. E há uma mecânica séria, que organiza a parada para não haver confusão de sons. Eles trazem os carros aqui, colocam um do lado do outro e tiveram a sacada de comprar um transmissor de rádio que transmite um áudio só. Isso tudo é justamente para fazer com que todas as pessoas possam ouvir a mesma coisa”, comentou Betinho Apollo, torcedor do Paysandu.
E é a partir desse movimento cultural mantido por uma das maiores torcidas do Pará que Pedro Brienza, do PELEJA, vai desbravar diversos pontos de Belém, como o Mercado Ver-o-Peso, as feiras livres e as aparelhagens, e conversar com artistas locais para entender mais profundamente essa ligação tão forte entre o tecnobrega, o futebol e o cidadão paraense.
“O futebol é a paixão do brasileiro por natureza e está ligado a todo tipo de cultura. Esse olhar que o Pelejo decidiu imprimir na nova temporada do Subculturas tem tudo a ver com o nosso novo posicionamento de marca. Por isso, embarcamos de cabeça junto com eles para saber mais sobre esses ritmos, essa relação intensa entre esporte e a música regional”, disse Fabio OiKawa gerente de marca da Netshoes.
Os episódios completos serão lançados semanalmente, aos sábados, nas redes sociais do PELEJA e da Netshoes e no canal oficial do PELEJA no YouTube.