O Paraná Clube tem dois grupos interessados na SAF, mas aguarda as eleições para presidente e dos novos membros da assembleia geral de credores, previstas para outubro.
Com dívidas que chegam a R$ 130 milhões, o clube visa novos ares em 2025, quando voltará a jogar na primeira divisão do Campeonato Paranaense.
Para que a venda da SAF seja encaminhada, o Tricolor tenta remover cláusula de finalidade que restringe o uso da sede da Kenedy apenas para atividades esportivas, a fim de facilitar o leilão do imóvel. O impedimento é um dos pontos-chave na negociação.
A cláusula de finalidade sobre a propriedade vem de uma lei municipal nº 1550/1958, aprovada no governo do prefeito Ney Braga. A norma diz que o local precisa ter fins de lazer e recreação esportiva. A agremiação tenta apoio do poder público para a revogação.
A proposta de um dos investidores gira em torno de R$ 350 milhões, já a outra é de R$ 200 milhões. Apesar das ofertas já estarem na mesa, o Tricolor busca tratar esse trâmite com cautela, já que possui muitas pendências ainda.
A quantia de R$ 350 milhões é de um grupo de empresários, com uma das pessoas envolvidas ligada à Universidade Santa Cruz, de Curitiba. Segundo o ge, o grupo pretende pagar a dívida e utilizar o restante do recurso para investir no futebol e em estrutura.