Apesar de ser o time que mais gastou no mundo desde 2015, o Chelsea ainda não conquistou um título sequer sob o comando da administração de Todd Boehly, dono da equipe, que é comandada pelo grupo empresarial Clearlake Capital desde 2022.
De acordo com o site The Athletic, visando sair da crise, os Blues fecharam a contratação do vice-presidente executivo de operações do Minnesota Timberwolves, Sachin Gupta, que vai deixar a NBA como uma referência de análise de dados.
Há cinco temporadas no Minnesota Timberwolves – dois anos como assistente técnico de análise de equipe e outros três como vice-presidente executivo de operações – Gupta, hoje com 42 anos de idade, trabalhou anteriormente no Houston Rockets e é um especialista em análise de adversários, observador de atletas e estatísticas em geral.
“Ele (Sachin Gupta) é mais do que apenas um especialista em números. Ele frequentemente participava de viagens de observação e contribuía para as sessões de vídeo e filmagem com treinadores e jogadores”, afirmou Gersson Rosas, ex-chefe do Minnesota Timberwolves, franquia de Minneapolis.
Carreira de Sachin Gupta
Nascido em Boston e com ascendência indiana, Sachin Gupta é formado em Engenharia Elétrica e Ciência da Computação pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e, apaixonado por esportes, se destacou em seu trabalho na ESPN.
No canal, ele criou o NBA Trade Machine, uma ferramenta online usada por fãs e analistas de basquete para simular trocas de jogadores entre equipes da NBA, com o objetivo da ferramenta é verificar se uma troca proposta entre times respeita as regras do acordo coletivo de trabalho da NBA, que envolve questões financeiras como o teto salarial.
Em 2006, ele foi contratado para trabalhar como gerente-geral do Houston Rockets, por onde ficou até 2013. De 2014 a 2016, trabalhou no Philadelphia 76ers e, em 2018 e começo de 2019, no Detroit Pistons. Ele acertou com o Minnesota Timberwolves em maio daquele ano.
Após 17 anos nas diretorias da NBA, Sachin Gupta fará uma mudança drástica rumo à Premier League, em seu grande desafio na carreira. Será que as análises de dados aplicadas no basquete vão dar certo no futebol?
