Cumprindo com o prometido, o presidente da Toyota, Akio Toyoda, anunciou o término do patrocínio ao Programa Olímpico. Com a confirmação, a montadora japonesa não renovará seus acordos com o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paraolímpico Internacional (IPC).
Supostamente o maior contrato da história do Movimento Olímpico, estima-se que a colaboração, assinada em 2015, valia US$ 835 milhões.
De acordo com a Kyodo News, agência de notícias japonesa, dirigentes da Toyota estavam insatisfeitos com a forma que a receita de patrocínios era administrada, colocando em dúvida se o montante era usado de forma eficaz para apoiar atletas e promover os esportes.
Apesar de Toyoda confirmar que a empresa não renovará contrato com nenhuma das organizações, segundo o executivo, a companhia planeja continuar apoiando atletas. Além da Toyota, a Panasonic confirmou no início do mês que não estenderá seu patrocínio com o COI, encerrando uma parceria que começou em 1987.
O Programa Olímpico era composto por 16 patrocinadores, que auxiliaram com cerca de 30 % da receita de US$ 7,6 bilhões do COI durante o último ciclo quadrienal, o equivalente a US$ 2,3 bilhões. Essa arrecadação representava a segunda maior fonte financeira da organização, com as emissoras colaborando com US$ 4,5 bilhões no mesmo período.
Outros movimentos importantes no pós Olimpíadas, a Deloitte, Hershey’s, Corona Cero e Cisco foram anunciados como parceiros para os Jogos Olímpicos Los Angeles 2028.