Indústria

Após quase 50 anos de história na F1, Renault interrompe fabricação de motores na categoria

Com a decisão, a montadora alemã é a favorita para atuar como fornecedora de unidade de potência da Alpine, divisão esportiva da marca

Após quase 50 anos de história na F1, Renault interrompe fabricação de motores na categoria
Foto: Reprodução

01 de outubro de 2024

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A Renault interromperá a fabricação de motores da Fórmula 1 em 2026. A construtora, que está há cerca de 50 anos na elite do automobilismo, anunciou a decisão na última segunda-feira (30).

Após meses de especulação sobre o futuro da montadora, o anúncio abre caminho para a Alpine, divisão esportiva da marca, utilizar motores Mercedes a partir de 2026.

A fabricante alemã é a favorita para atuar como fornecedora de unidade de potência da equipe francesa na temporada que irá entrará em vigor novo regulamento. Atualmente, a “Flecha de Prata” fabrica motores para McLaren, Aston Martin e Williams.

Além disso, a Viry-Châtillon (Essonne), ao sul de Paris, onde a Renault concebe motores para a Fórmula 1, será transformada em um centro de engenharia e alta tecnologia, e isso já a partir do final de 2024, conforme a Alpine especificou em comunicado.

“Após o processo de consulta e diálogo com os representantes dos trabalhadores de Viry-Châtillon, a Alpine decidiu estabelecer uma unidade de monitorização da F1. Esta unidade terá como objetivo manter os conhecimentos e competências dos profissionais para continuar o trabalho de inovação com os projetos da Hypertech Alpine”, disse Phillipe Krief, CEO da Alpine.

Desde 1977 na F1, não fornecendo motores somente em 1987 e 1988, a Renault deixa a categoria com 11 títulos de pilotos, incluindo o bicampeonato de Fernando Alonso em 2005 e 2006, e 12 troféus no campeonato de construtores.

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