Apesar da Fifa já ter divulgado as sedes, além do logotipo e música oficial do novo Mundial de Clubes, que terá sua primeira edição com 32 times em 2025, nos Estados Unidos, a competição, prevista para acontecer entre 13 de junho e 13 de julho, ainda sofre com a resistência de alguns jogadores, clubes e ligas.
É o caso da LaLiga, que não vê com bons olhos a realização do torneio. Segundo o presidente Javier Tebas, que expressou sua opinião durante um fórum em Bruxelas, na Bélgica, organizado pela União de Clubes Europeus, um dos problemas é que o Mundial não obteve os patrocínios esperados.
“Quero fazer um pedido ao Infantino e à FIFA em relação ao Mundial de Clubes. Vocês sabem que não venderam os direitos de transmissão do orçamento que fizeram para esse Mundial de Clubes. Não tem os patrocínios que tinham sido orçados. Vocês sabem que as ligas e o sindicato dos jogadores não querem esse Mundial. Tirem esse Mundial de Clubes do calendário”, afirmou Javier Tebas, o presidente da LaLiga.
Dentre os jogadores do Manchester City, um dos apoiadores do torneio, Kevin De Bruyne e Rodri reclamaram e muito da competição, apesar do apoio do clube inglês. Enquanto o meia belga criticou a FIFA e a UEFA devido à falta de descanso aos jogadores, o meia espanhol citou até mesmo a possibilidade de greve entre os atletas insatisfeitos com a realização do campeonato.
No Brasil, Fluminense, Flamengo e Palmeiras estão garantidos no Mundial de Clubes 2025. Restam apenas duas equipes para a definição dos 32 times participantes, sendo que ainda há uma vaga aberta ao campeão da Copa Libertadores 2024 (Botafogo, Peñarol, Atlético-MG e River Plate seguem no páreo) e a equipe representante dos Estados Unidos, o país-sede.