Coluna

Mesclando gerações: o formato da ‘Live de Quinta’ no Desimpedidos

Novo programa chegou com o objetivo de renovar a maneira como debatemos futebol no Brasil

Mesclando gerações: o formato da ‘Live de Quinta’ no Desimpedidos

24 de outubro de 2024

4 minutos de Leitura

Imagine um programa esportivo que une o melhor de dois mundos: a experiência dos veteranos com a ousadia das novas vozes do futebol digital. Foi pensando exatamente nisso que surgiu a ideia da “Live de Quinta”, um formato que criamos com o objetivo de renovar a maneira como debatemos futebol no Brasil.

Ao longo dos anos, percebemos uma lacuna na forma como os programas de debate tratam o esporte. Muitos são extremamente técnicos, quase engessados, enquanto outros apostam em um humor exagerado, que muitas vezes desvia a atenção do jogo. A “Live de Quinta” veio para equilibrar isso, oferecendo profundidade e leveza na medida certa.

A premissa do programa é simples, mas poderosa: trazer diferentes gerações para o mesmo encontro de opiniões. O futebol, assim como a sociedade, evolui. As discussões sobre tática, comportamento dos jogadores e até as polêmicas extracampo mudaram, e a mídia esportiva precisava acompanhar esse ritmo. Na “Live de Quinta”, conseguimos colocar lado a lado a visão de quem viveu a era romântica do futebol, como o Casagrande, e a opinião dos novos talentos da mídia digital, como o Bruno Ryan, que representa a juventude antenada e conectada. Esse encontro de gerações não só enriquece o debate, mas também amplia o diálogo, permitindo que diferentes públicos se vejam representados.

Outra sacada fundamental do programa é a interação com o público. Para mim, o futebol é uma paixão popular, vivida nas ruas, nos bares, nas arquibancadas. E a “Live de Quinta” precisava capturar essa essência. Por isso, trouxemos a figura do Danilo, que traz a voz das ruas diretamente para o debate. Enquanto muitos programas falam sobre o torcedor, a “Live de Quinta” fala com ele. O público participa ativamente, opina, questiona e até define o “11 ideal” da semana, que é o coração da nossa dinâmica. Não há espaço para uma conversa unilateral; o torcedor é parte integrante do show.

Outro ponto que me orgulho é a maneira como estruturamos as discussões. A ideia de gamificar os debates e posicionar os temas como se fossem jogadores em campo cria um clima descontraído, mas sem perder a seriedade da análise. Os apresentadores não estão ali apenas para jogar conversa fora. Queremos proporcionar um debate bem-humorado, sim, mas que aprofunde o olhar sobre o futebol, mostrando o quanto o esporte vai além das quatro linhas. As análises do Bira, por exemplo, que conectam o futebol à música e ao cinema, são uma prova de que o esporte pode ser discutido sob diversas lentes.

Quando imaginamos a “Live de Quinta”, o objetivo era criar um espaço onde todos os tipos de torcedores se sentissem à vontade. O formato tradicional já não dava conta de abarcar toda a riqueza das conversas sobre futebol. Hoje, os debates são mais diversos, e a “Live de Quinta” reflete essa pluralidade. Com a participação de um time heterogêneo de apresentadores, estamos constantemente desafiando as ideias pré-concebidas, seja trazendo discussões culturais, polêmicas históricas ou mesmo convidando a audiência a relembrar momentos icônicos do esporte.

Esse programa é mais do que uma simples mesa redonda: é um ponto de encontro entre gerações, estilos e perspectivas. Ao defender essa mistura, acredito que conseguimos não só entreter, mas também educar e inspirar. A “Live de Quinta” prova que é possível discutir futebol com profundidade e, ao mesmo tempo, manter o espírito leve e divertido que o esporte merece. Para mim, essa é a evolução natural da mídia esportiva, e estamos confiantes de que esse formato tem tudo para conquistar tanto os torcedores mais tradicionais quanto as novas gerações que estão chegando com sede de inovação e interatividade.

*Pedro Fogaça Vizi é gerente de produto do Desimpedidos, marca de conteúdo original da NWB.

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