
Recentemente fui presenteado pelo meu Pai com arquivos digitais de imagens da minha infância. Memórias incríveis de família que trazem um sorriso no rosto todo momento que vejo.
E nessas imagens tinha um menino sonhando com futebol. Tenho um vídeo de um Natal em que ganho a camisa do meu time do coração e saio comemorando igual ao craque do time fazia na época.
O craque do time da época. Um ídolo. E que falta fazem os ídolos hoje, hein? Ídolo de verdade, aquele que vive pelo seu clube, que você quer ser igual, que você imita. Bons tempos!
Em parte desses materiais que meu Pai me deu, tem uma festa de aniversário em que todas as crianças estão jogando futebol, em um terreno, sem trave, sem campo, sem regra, quase que sem bola também. Tudo pelo esporte. Uma felicidade imensa.
E não pude deixar de reparar nas camisas da época. As crianças estavam trajando o uniforme do seu time.
Sabe o que a maioria tinham em comum? O patrocínio da Coca-Cola no peito da camisa. Nos anos 80 era praticamente unânime a presença da marca de refrigerantes nos uniformes. E que uniformes lindos. Quantos detalhes. Que boas lembranças.
O futebol me traz essas lembranças. Talvez aí que comecei a plantar o desejo de trabalhar com isso. Com certeza na época eu deveria achar que iria jogar futebol, mas definitivamente trabalhar com futebol é um sonho.
Um sonho possível de construir. Hoje não temos mais as camisas tradicionais. Nem as camisas da Coca-Cola. Mas temos muitas oportunidades de cavar nosso espaço no esporte mais tradicional do Brasil.
No Campeonato de 1987 por exemplo, a Coca-Cola estava em todos os times, exceto em Corinthians e Flamengo. Nesse mesmo ano, a Varig custeou todas as passagens aéreas. E a Rede Globo começou a pagar valores altos pelos direitos de transmissão. O futebol começava a se profissionalizar.
E isso não parou mais (que bom!). O universo do marketing esportivo é muito amplo. E as oportunidades não param de acontecer. O Brasil é e sempre será o país do futebol. E também o país das boas ideias. De juntar o que somos com o que queremos. De conectar as pessoas. De fomentar o esporte. De crescer.
E você, qual a sua primeira memória relacionada a futebol?





