A Fórmula 1 anunciou nesta semana que irá expandir seu investimento em Combustível de Avaliação Sustentável (SAF) através de um novo programa desenvolvido com sua parceira global Qatar Airways.
A substância é uma alternativa para aeronaves, capaz de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em aproximadamente 80% por voo, em comparação à fonte de energia convencional. Ela é muito semelhante ao combustível que está sendo desenvolvido para os carros da F1 de 2026.
Atualmente, o produto está sendo usado para cobrir os voos de carga fretados da competição. A categoria está trabalhando em outras estratégias pensando em sustentabilidade, como a diminuição da quantidade de equipamentos e pessoas em viagens para os GPs, redução nas distâncias percorridas durante o campeonato mundial e a utilização de caminhões movidos a biocombustível nos circuitos europeus.
A expansão se baseia no primeiro investimento da categoria neste modelo de combustível, anunciado em setembro, e cria uma estrutura mais ampla para as equipes de F1 e FIA participarem. O investimento nestes dois programas resultará na redução de emissões de mais de 8 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente, uma diminuição de 19%. O torneio tem como compromisso atingir o Net Zero em carbono até 2030.
“O investimento de hoje é o próximo passo em nossa estratégia de combustíveis alternativos, que é essencial para atingir nossa meta Net Zero 2030″, disse Ellen Jones, chefe de ESG na Fórmula 1.
“Por meio da colaboração com nossas equipes, a FIA e nossos parceiros, estamos cumprindo nossas promessas de reduzir as emissões de carbono do esporte e impulsionar tecnologias que podem ter um impacto além da Fórmula 1″, acrescentou.