A Audi, que trabalha com a Sauber para transformar-se em uma equipe de F1 em 2026, anunciou nesta sexta-feira que o Fundo Soberano do Catar adquiriu ações minoritárias do time.
Apesar dos detalhes do acordo não terem sido divulgados, segundo a imprensa internacional, o investimento seria de US$ 350 milhões (ou R$ 2,1 bilhões) por 30% das ações da equipe.
“O investimento da QIA reflete a confiança que o Projeto da Audi na F1 já conquistou, ressaltando o compromisso inabalável com a iniciativa. Esse capital adicional acelerará o crescimento da equipe e é mais um marco em nossa estratégia de longo prazo. O envolvimento da QIA energiza ainda mais os esforços dedicados nas instalações de Hinwil e Neuburg, enquanto trabalhamos para a entrada da Audi (na F1) em 2026”, detalhou o CEO da marca alemã, Gernot Dollner.
O aporte impulsionará a equipe no desenvolvimento da infraestrutura necessária para a entrada na principal categoria do automobilismo, que se dará primeiro através de uma parceria com a Sauber em 2025 e, em 2026, com a adesão integral ao grid da elite do automobilismo.
Além disso, a partir do ano que vem, o time receberá o reforço do brasileiro Gabriel Bortoleto e do experiente Nico Hulkenberg, como dupla de pilotos titular. Outros nomes já definidos é o do atual diretor esportivo da RBR, Jonathan Wheatley, que será chefe de equipe, e Mattia Binotto, que atuará como CEO do time.
Volkswagen
O investimento catari vem em boa hora para o grupo Volkswagen, conglomerado que é proprietário da Audi, e que enfrenta momento financeiro de incertezas, resultando no encerramento das atividades em três fábricas na Alemanha.
O acontecimento marcou a primeira vez que a montadora fechou unidades em sedes locais, em seus quase 90 anos de existência.