Na última segunda-feira (25), a Fórmula 1 confirmou a General Motors na categoria a partir de 2026, o que fará a competição voltar a ter 11 escuderias disputando os títulos.
A equipe terá o nome de GM/Cadillac e contará com o apoio da TWG Global, empresa de investimentos que opera em inúmeros setores, incluindo o esportivo.
Para a entrada na F1, as duas companhias terão que desembolsar um valor estimado em US$ 450 milhões (R$ 2,6 bilhões na cotação atual). A informação da quantia foi divulgada pela emissora britânica BBC Sport.
Será necessário o pagamento de uma taxa de diluição para as equipes existentes, como uma forma de compensação pela redução dos prêmios em dinheiro. Isto ocorre porque a receita da F1 passará a ser repartida em 11 partes. De acordo com o site, atualmente, as escuderias recebem cerca de 63% dessa receita.
Esse valor supera os US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão) previstos nas regras atuais da F1 como taxa antidiluição. O aumento ocorre porque os acordos entre a categoria e a FIA expiram em 2025 e estão sendo renegociados para o ano seguinte, o que resultou no crescimento do custo.
O preço alto é uma forma de incentivar a entrada de empresas na competição por meio de uma equipe existente (da mesma forma que a Audi comprou a Sauber). No entanto, esta opção considerada mais econômica, não foi uma possibilidade para a GM, já que não existiam equipes disponíveis, fazendo marca a pagar uma taxa maior para ingressar na categoria.
A empresa americana também será fornecedora de motores a partir da temporada de 2028. Até lá, a equipe irá usar os motores Ferrari.