Após a Puma fechar negócio com a Seleção de Portugal, o movimento Boycott, Divestment and Sanctions (BDS), que lidera uma campanha global de boicote à empresa por conta do seu envolvimento com Israel, confirmou que a marca encerrará seu contrato de patrocínio com a Associação Israelense de Futebol (IFA) em 31 de dezembro de 2024.
“A Puma tem sido submetida a uma campanha de boicote global eficaz desde 2018, quando 215 equipes esportivas palestinas pediram à empresa alemã que encerrasse seu patrocínio à IFA. A IFA não apenas inclui equipes em assentamentos israelenses ilegais em terras palestinas roubadas em suas ligas oficiais, mas também defendeu ativamente sua manutenção, junto com o governo israelense”, disse o BDS em um comunicado.
O site do movimento também afirma que, durante os cinco anos de campanha, a Puma enfrentou intensa pressão, incluindo ocupações de escritórios e lojas por ativistas em várias partes do mundo, além da rescisão de contratos por diversos atletas, equipes e artistas.
O BDS ressaltou que as ações prejudicaram imagem da fabricante alemã ao associá-la ao regime de apartheid israelense, o que levou a empresa a decidir não renovar seu contrato com a IFA.