Após a adidas topar desembolsar US$ 100 milhões (mais de R$ 540 milhões) por ano à CBF para assumir a camisa da Seleção Brasileira, a Nike, que possui prioridade na renovação com a entidade até janeiro de 2025, avançou nas negociações e deve ao menos triplicar a quantia que é paga anualmente (US$ 35 milhões, cerca de R$ 199 milhões), segundo informações do jornalista Rodrigo Mattos, do UOL.
A Confederação Brasileira de Futebol tem contrato com a Nike até 2026 e ao avaliar que o valor pago pela fornecedora de material esportivo está “defasado”, a entidade usou como trunfo as sondagens que teve da adidas e da Puma.
A Nike ainda chegou a fazer uma oferta de reajuste à CBF, que recusou, mas uma nova proposta da gigante americano agradou e está próximo de um desfecho positivo..
Segundo a cúpula da entidade, este será o maior contrato de patrocínio entre todas as seleções e equipes, superando inclusive o recente contrato da Alemanha com a Nike (€ 100 milhões de euros anuais, cerca de R$ 614 milhões).
Por fim, foi previamente acertado entre o swoosh e a CBF um percentual de 20% para a confederação por venda de camisa da Seleção, além de royalties de outros produtos licenciados.
Vale lembrar que a CBF acompanhou de perto a renovação da Nike com a França e a futura chegada da Alemanha ao portfólio da companhia após uma relação de mais de 60 anos com a adidas. Também por conta disso, buscou a todo momento um aumento significativo em relação ao valor atual.