No início desta semana, o Flamengo apresentou o projeto de seu novo estádio, que tem previsão de conclusão para 2029. A construção, que será erguida na região do Gasômetro, zona portuária do Rio de Janeiro, terá uma altura superior à do Maracanã e poderá receber shows e grandes eventos.
Além disso, a previsão do clube é que a arena também passe a sediar partidas da NFL no Brasil, considerando o crescimento do esporte no país após o primeiro jogo em solo brasileiro.
“Fazer um estádio que seja para o Rio, seguindo novos conceitos do Porto Maravilha. A gente tem um perfil bem ‘gosto de Maracanã com acesso popular’. Tem uma praça, o telão de frente. Um túnel lounge, tem lugares que você poderá ver a entrada dos jogadores em campo. Bem moderno. Todo preparado para trazer a NFL para cá. Vestiário do tamanho que eles precisam, distância que eles precisam. Uma tentativa de trazer mais um negócio para o Rio”, comentou Marcos Bodin, vice-presidente de Patrimônio do Flamengo.
“Há preocupação muito grande com gramado e enorme com acústica. Eu acho que o estádio tem que ter muita tecnologia. Já tivemos esse debate com a prefeitura e vamos continuar tendo. Um led 360º encaixa com a NFL também, no estilo deles”, continuou.
O telão de 360° e lounge para a entrada dos times no campo, mencionados por Bodin, são elementos muito comuns nas arenas da NFL.
O crescimento da NFL no Brasil
O Brasil é o terceiro país que mais consome a liga, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e do México. Uma pesquisa do Ibope Repucom mostrou que 35% da população brasileira conectada se considera fã de futebol americano.
A partida entre Green Bay Packers e Philadelphia Eagles, realizada na Neo Química Arena, marcou a estreia da competição no Brasil e ampliou ainda mais o impacto do esporte. O evento reuniu mais de 47 mil torcedores no estádio, gerou uma arrecadação de aproximadamente R$ 339 milhões e movimentou mais de R$ 300 milhões na economia.