
A OutField começou sua trajetória no esporte há quase 9 anos e o processo de transformação que ocorreu nesse período foi brutal. Puxado pelo futebol aqui no Brasil, o esporte como um todo vem evoluindo rápido e se transformando finalmente numa indústria viável do ponto de vista de crescimento e alocação de capital.
Como em outros setores da economia, para que isso acontecesse houve a necessidade de implementar marcos regulatórios como PROFUT, Lei do Mandante, Lei da SAF e, mais recentemente, a Regulamentação das Apostas Esportivas, que criassem um arcabouço jurídico seguro e incentivasse a mudança do setor. Dito e feito, desde a aprovação da Lei das SAFs, tivemos o surgimento de mais de 70 novas Sociedades Anônimas do Futebol e a injeção de mais de R$ 5 bilhões em capital novo na indústria do esporte.
Tivemos a compra do Bahia SAF pelo maior grupo multiclubes do mundo (City Football Group), a aquisição do Coritiba SAF por um fundo de private equity local (Treecorp) e a formação do MCO da Eagle, de John Textor, que em menos de 3 anos está sendo esportivamente coroada, com o Botafogo novamente alcançando o protagonismo no futebol brasileiro e internacional.
Os Clubes de futebol estão se transformando e influenciando tudo aquilo que está no seu entorno. Se não chegamos à formação da Liga única, tivemos a formação de Libra e LFU, que a sua maneira, conseguiram incrementar os valores dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para o ciclo 2025-29, o que consequentemente valoriza o produto como um todo.
Ao longo desse processo a Faria Lima se escalou pro jogo, com XP, BTG, Itaú BBA. Tivemos, ainda, um aporte significativo da General Atlantic na Livemode, agência líder na venda e gestão de propriedades esportivas e também acionista da revolucionária CazéTV, a Galápagos Capital se juntando a nós na OutField para levantar um Fundo de Crédito de R$ 400 milhões para o São Paulo FC reestruturar seus passivos e a Spectra, maior fund of funds do continente injetando R$ 50 milhões na OutField para que possamos seguir financiando toda essa curva de transformação da indústria local.

O esporte se consolidou globalmente como uma classe de ativos que dá retorno pro investidor.
As ligas americanas estão mais fortes e globais do que nunca, com NFL faturando USD 25 bilhões e NBA chegando a USD 13 bilhões. O futebol europeu vem recebendo grande injeção de recursos de fundos de private equity e fundos soberanos (ex: Redbird no Milan, Oaktree na Inter de Milão, PIF no Newcastle), a Fórmula 1 voltou a ser um fenômeno sócio-cultural e as modalidades de nicho crescem vertiginosamente apoiadas pela facilidade na distribuição de conteúdo por meio do streaming.
Estamos hoje inseridos numa realidade que muda diariamente. A indústria global, dentro da qual o Brasil está hoje bem posicionado e com destaque, não apenas no futebol, está pronta para um ciclo de crescimento e transformação estrondoso. Acreditem, o mercado esportivo global vai mudar mais nos próximos 10 anos do que nos últimos 100. Essa evolução está contratada, haja vista todos os ótimos exemplos acima.
Nosso papel na OutField é atuar ao lado das melhores empresas do setor, como advisors e investidores, para acelerar essa nova realidade. It’s time to build e não poderíamos estar mais entusiasmados.
