Nesta quarta-feira (18), Luiz Eduardo Baptista assumiu oficialmente a presidência do Flamengo em uma cerimônia realizada na sede da Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Em sua primeira coletiva como presidente, Bap criticou à gestão anterior, liderada por Rodolfo Landim, especialmente no que diz respeito à demora em oficializar a camisa 10 para Giorgian Arrascaeta.
Gabigol, que oficializou sua saída do clube no fim de ano, deixou de usar o número em maio, após ser visto com o manto do Corinthians durante um churrasco em sua casa e irritar os dirigentes. No entanto, foi apenas em dezembro que Landim formalizou a atribuição da camisa 10 ao uruguaio, em um vídeo publicado nas redes sociais.
De acordo com o novo mandatário do Rubro-Negro, essa demora causou um prejuízo significativo ao time carioca. Ele apontou que a troca de número de Arrascaeta, além de não ser devidamente planejada, resultou em falhas na distribuição de camisas e na falta da numeração com o nome do jogador nas lojas, prejudicando diretamente a venda de produtos e, consequentemente, as finanças do clube.
“Há dois anos, eu trouxe essa ideia para o presidente (Landim), a camisa 10 tem que ser do Arrascaeta. Ele dizia: ‘Está cedo, o Diego vai ficar muito com a gente’. Eu dizia: ‘Quando a gente der para o Arrascaeta, devemos comprar 1 milhão de camisas e colocar o número 10 e o nome De Arrascaeta'”, afirmou Luiz Eduardo Baptista.
“Dois anos depois, a gente deu a camisa 10 para o Arrascaeta e não tem tamanho G, não tem número 10, não tem nome do Arrascaeta, as lojas não estavam sabendo”, acrescentou o novo presidente.
Por fim, Bap citou o amadorismo da última gestão e falou sobre o impacto financeiro do negócio, destacando que o Rubro-Negro perdeu uma oportunidade valiosa de gerar receita.
“O Flamengo deixou de ganhar de R$ 10 a R$ 12 milhões sem fazer isso. Fazer dessa forma é uma prova do amadorismo, é queimar dinheiro”, concluiu.