O balancete de outubro do Palmeiras, com R$ 149 milhões em receita contabilizada, fez o clube alcançar R$ 1 bilhão em receitas em 2024. Até o décimo mês, o Verdão acumulou o superávit de R$ 191 milhões, valor muito superior aos R$ 4 milhões que o clube projetava no orçamento para este período.
É a primeira vez que o Palmeiras atinge a marca de R$ 1 bilhão em ganhos no mesmo ano. O recorde anterior do clube neste aspecto foi na temporada de 2021, quando atingiu R$ 972 milhões, impulsionado pelos títulos da Libertadores de 2020 e 2021.
O acordo com a WTorre, que colocou um ponto final na disputa judicial por conta de dívidas e repasses de verbas na gestão do Allianz Parque, foi o principal responsável por esse aumento nos ganhos. Em outubro a empresa pagou R$ 103,2 milhões ao Alviverde.
Outras fontes de receita no mês passado que contribuíram significativamente para esse resultado foram: R$ 103,5 milhões em rendas diversas, R$ 10,8 milhões em publicidade e patrocínios, R$ 10,6 milhões em direitos de transmissão, R$ 6,2 milhões em sócio-torcedor (Avanti) e R$ 5,8 milhões em arrecadação social.
O ge destaca que os departamentos de futebol profissional, gestão de jogos e marketing também apresentaram resultados superiores ao previsto no orçamento desse ano.
Vale lembrar que, se tratando de patrocínio, o Palmeiras não terá a Crefisa e a FAM como parceiras em 2025 mesmo com a reeleição da presidente Leila Pereira. No entanto, o clube pode estar perto de fechar um acordo de patrocínio master com a SportingBet, que pode chegar a R$ 150 milhões.