O governo de Ruanda oficializou proposta para sediar um dos GPs de Fórmula 1 ao longo da temporada. Se a oferta for aprovada, o país será a primeira nação africana a receber a categoria desde a África do Sul em 1993.
O anúncio foi divulgado no último dia da assembleia geral da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), que aconteceu na última semana em Kigali, capital do país.
Se Ruanda for confirmada como novo destino do calendário, a etapa só poderá ser realizada a partir da temporada 2026.
“Estou feliz em formalmente anunciar que Ruanda está se candidatando a trazer a emoção das corridas de volta à África ao receber um Grande Prêmio de Fórmula 1. Posso assegurar a vocês que temos encarado essa oportunidade com a seriedade e o compromisso que ela merece”, celebrou o presidente ruandês Paul Kagame.
O retorno à África é um desejo antigo da atual gestão da principal categoria automobilismo, que vem especulando destinos há alguns anos. Antes de Ruanda se aproximar de um acordo, a África do Sul já foi favorita. Já o Quênia, também foi outro país africano que chegou a se aproximar da F1, mas as negociações não foram adiante.
Em 2022, Stefano Domenicali, diretor executivo da Fórmula 1, já havia comentado sobre as chances de uma etapa africana no calendário. Mais tarde, em agosto de 2024, o dirigente reconheceu conversas com Ruanda.
O projeto para receber um Grande Prêmio envolve a construção de um circuito na região do Aeroporto Internacional Bugesera, nos arredores da capital Kigali. A obra do local foi iniciada em 2017, com promessa de conclusão até 2026.
