Por Beatriz Scavazzini, responsável pelo conteúdo da Supercopa Desimpedidos
Gostaria de começar dizendo que este texto não foi escrito por Inteligência Artificial (apesar de não ter nada contra ela) e explico alguns motivos. O primeiro deles é que como jornalista não praticante, me sinto com uma obrigação quase que moral e cívica de escrever segundo meus próprios conhecimentos sobre o tema, já que são raras as vezes em que o faço.
Outro motivo é que apesar da IA ter ótimas ideias, ser rápida como ninguém, como ela mesmo sugere, profundidade e originalidade não são seu forte. E aqui, para criar o conteúdo da Supercopa Desimpedidos 2024, o que mais precisamos foi de originalidade. E digo isso como preâmbulo ao que se segue.
Quando decidimos que eu dirigiria a Supercopa Desimpedidos deste ano, depois de tantas mudanças e novidades, os meses que tínhamos a frente deveriam ser dedicados ao relacionamento entre as equipes para ampliar as conexões, identificar os talentos e, claro, produzir o rundown (a planilha de minuto a minuto que alguns amam e outros tantos odeiam). Doze horas ao vivo por dia, durante três dias. Era essa a emoção que nos esperava. E amedrontava. Porque criar, mudar e colocar-se em movimento dá muito medo, sim.
Além de desenhar o roteiro, prever partidas, organizar o plano de conteúdo, redes, produção, marcas, definir apresentadores e quais seus papéis, precisamos reciclar nossa linguagem e nos conectar com um público imenso, cada vez maior e mais diverso.
Times e jogadores, apresentadores e narradores, organizadores, produtores, inteligência artificial (muito útil aqui), todos precisavam andar em perfeita sincronia para preencher o gramado da Mercado Livre Arena Pacaembu com público presente ali e uma plateia de milhões de espectadores na internet.
O fundamental aqui nesse ponto era entender qual seria nossa estratégia, quais os rituais desse grupo, desse esporte e as técnicas de show em um momento em que o consumo do esporte como entretenimento está em constante transformação. Como transmissão ao vivo longa, complexa, com duas finais (a Liga das Mina também foi celebrada ali) era fundamental planejamento, criatividade e relação estreita com as organizações, seus atletas e as plataformas de transmissão.
É justamente esse emaranhado de detalhes, pessoas e personalidades que faz com que o esporte e seus rituais junto com entretenimento e suas artimanhas chegue a um número cada vez maior de pessoas.
Sob os olhos atentos de equipes que executavam, minuciosamente, cada uma dessas etapas, o Desimpedidos segue como precursor no entretenimento de futebol, uma verdadeira arquibancada digital que reúne os maiores times do momento, personalidades da mídia, atletas de alto rendimento e talentos excepcionais na cabine, na bancada e nas redes sociais.
Por isso, esse artigo celebra também a voz daqueles que estiveram em comunicação durante a transmissão e que representam os outros tantos criativos que vivem por trás das telas. Com vocês, em 3, 2, 1…
“Participar da supercopa foi incrível! Ver como a equipe é coesa e se apresenta a cada desafio na transmissão foi realizador!” – Luiza Maggessi, COO da NWB.
“O segredo da Supercopa Desimpedidos são as pessoas que ela é capaz de reunir” – Felipe Mussel, coordenador de talentos da NWB.
“O Desimpedidos segue sendo protagonista e a marca ainda revoluciona o consumo de conteúdo de futebol na internet” – Pedro Fogaça, gerente de conteúdo da Supercopa Desimpedidos.
“A SCD é sempre um momento de oportunidade e magia. Ter uma mulher com voz à frente de tudo fez toda diferença, e me fez ter vontade de participar, porque sabia que estava em boas mãos e pude sentir mais diversidade nos bastidores” – Di Paula, assistente de direção da Supercopa Desimpedidos.
“A experiência de fazer transmissões ao vivo é sempre muito energética. Lidar e resolver rapidamente os problemas exige bastante de nós. Sempre me sinto revigorada, pois sinto que o dever foi cumprido. Essa edição da Supercopa não foi diferente. Desafios que estávamos dispostos a enfrentar e superar, melhorando progressivamente” – Charlie Maria, coordenação de pós-produção da NWB.
“Este ano foi uma surpresa e deu tudo certo!” – Lucas Gomas, assistente de direção da Supercopa Desimpedidos.
“Ficar no ar ao vivo mais de 10 horas por dia durante 3 dias. Só de pensar na dinâmica a mente fica embaralhada e cansada. E não é que foi possível? Possível porque a equipe entendeu que seria complexo e difícil, e que só unida de verdade conseguiria tirar a ideia do papel. Levando para metáfora do futebol, nunca foi tão importante entender que éramos um time, cada um tinha sua posição, suas habilidades e seus compromissos dentro do jogo. Eu tenho certeza que fomos campeões” – Andressa Borzilo, coordenadora de casting da NWB.
As mudanças acontecem e com elas um mundo de novas possibilidades se apresenta. Nesta edição da Supercopa Desimpedidos, nossa equipe e nossos talentos Bira, Bruno Ryan, Paulo Vita, Antonio Vinicius, Felipe Andreoli, Thaue Neves, Murilloshoow, Danilo Soto, Marília Galvão, Flavia Soares, Bruno Grossi, Michel Elias e Pedro Ramiro, e outros tantos criadores de conteúdo se divertiram com o futebol de qualidade e de sorrisos e, com os games competitivos e irreverentes.
Nos reunimos para revolucionar mais uma vez o esporte na internet.
*Beatriz Scavazzini, dirigiu o conteúdo da Supercopa Desimpedidos. Jornalista, especializada em Cinema e Televisão, em Madrid e Direção Documental, na EICTV, em Cuba. Dedicou os últimos dez anos à criação de formatos originais e direção de entretenimento, programas de TV e documentários tendo rodado em países como Espanha, Polônia, Estados Unidos, Peru, Suécia e Dinamarca. Os trabalhos mais recentes são os documentários Gaming Queens, da Red Bull TV, CazéTV FC, DEC Desimpedidos e Partiu Paris, da Cazé TV, além da série infanto juvenil Arena da Galera, para o canal Gloob.