Coluna

Supercopa Desimpedidos 2024: O esporte e seus rituais. O entretenimento e suas artimanhas

Sob os olhos atentos de equipes que executavam, minuciosamente, cada uma dessas etapas, o Desimpedidos segue como precursor no entretenimento de futebol

Supercopa Desimpedidos 2024: O esporte e seus rituais. O entretenimento e suas artimanhas
Foto: @froesfoto

12 de dezembro de 2024

5 minutos de Leitura

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Maior Content Tech do Brasil especializada em conteúdo esportivo

Por Beatriz Scavazzini, responsável pelo conteúdo da Supercopa Desimpedidos

Gostaria de começar dizendo que este texto não foi escrito por Inteligência Artificial (apesar de não ter nada contra ela) e explico alguns motivos. O primeiro deles é que como jornalista não praticante, me sinto com uma obrigação quase que moral e cívica de escrever segundo meus próprios conhecimentos sobre o tema, já que são raras as vezes em que o faço.

Outro motivo é que apesar da IA ter ótimas ideias, ser rápida como ninguém, como ela mesmo sugere, profundidade e originalidade não são seu forte. E aqui, para criar o conteúdo da Supercopa Desimpedidos 2024, o que mais precisamos foi de originalidade. E digo isso como preâmbulo ao que se segue.

Quando decidimos que eu dirigiria a Supercopa Desimpedidos deste ano, depois de tantas mudanças e novidades, os meses que tínhamos a frente deveriam ser dedicados ao relacionamento entre as equipes para ampliar as conexões, identificar os talentos e, claro, produzir o rundown (a planilha de minuto a minuto que alguns amam e outros tantos odeiam). Doze horas ao vivo por dia, durante três dias. Era essa a emoção que nos esperava. E amedrontava. Porque criar, mudar e colocar-se em movimento dá muito medo, sim.

Além de desenhar o roteiro, prever partidas, organizar o plano de conteúdo, redes, produção, marcas, definir apresentadores e quais seus papéis, precisamos reciclar nossa linguagem e nos conectar com um público imenso, cada vez maior e mais diverso.

Times e jogadores, apresentadores e narradores, organizadores, produtores, inteligência artificial (muito útil aqui), todos precisavam andar em perfeita sincronia para preencher o gramado da Mercado Livre Arena Pacaembu com público presente ali e uma plateia de milhões de espectadores na internet.

Foto: Yuri Gomes

O fundamental aqui nesse ponto era entender qual seria nossa estratégia, quais os rituais desse grupo, desse esporte e as técnicas de show em um momento em que o consumo do esporte como entretenimento está em constante transformação. Como transmissão ao vivo longa, complexa, com duas finais (a Liga das Mina também foi celebrada ali) era fundamental planejamento, criatividade e relação estreita com as organizações, seus atletas e as plataformas de transmissão.

É justamente esse emaranhado de detalhes, pessoas e personalidades que faz com que o esporte e seus rituais junto com entretenimento e suas artimanhas chegue a um número cada vez maior de pessoas.

Sob os olhos atentos de equipes que executavam, minuciosamente, cada uma dessas etapas, o Desimpedidos segue como precursor no entretenimento de futebol, uma verdadeira arquibancada digital que reúne os maiores times do momento, personalidades da mídia, atletas de alto rendimento e talentos excepcionais na cabine, na bancada e nas redes sociais.

Por isso, esse artigo celebra também a voz daqueles que estiveram em comunicação durante a transmissão e que representam os outros tantos criativos que vivem por trás das telas. Com vocês, em 3, 2, 1…

“Participar da supercopa foi incrível! Ver como a equipe é coesa e se apresenta a cada desafio na transmissão foi realizador!” – Luiza Maggessi, COO da NWB.

“O segredo da Supercopa Desimpedidos são as pessoas que ela é capaz de reunir” – Felipe Mussel, coordenador de talentos da NWB.

“O Desimpedidos segue sendo protagonista e a marca ainda revoluciona o consumo de conteúdo de futebol na internet” – Pedro Fogaça, gerente de conteúdo da Supercopa Desimpedidos.

Foto: Yuri Gomes

“A SCD é sempre um momento de oportunidade e magia. Ter uma mulher com voz à frente de tudo fez toda diferença, e me fez ter vontade de participar, porque sabia que estava em boas mãos e pude sentir mais diversidade nos bastidores” – Di Paula, assistente de direção da Supercopa Desimpedidos.

“A experiência de fazer transmissões ao vivo é sempre muito energética. Lidar e resolver rapidamente os problemas exige bastante de nós. Sempre me sinto revigorada, pois sinto que o dever foi cumprido. Essa edição da Supercopa não foi diferente. Desafios que estávamos dispostos a enfrentar e superar, melhorando progressivamente” – Charlie Maria, coordenação de pós-produção da NWB.

“Este ano foi uma surpresa e deu tudo certo!” – Lucas Gomas, assistente de direção da Supercopa Desimpedidos.

“Ficar no ar ao vivo mais de 10 horas por dia durante 3 dias. Só de pensar na dinâmica a mente fica embaralhada e cansada. E não é que foi possível? Possível porque a equipe entendeu que seria complexo e difícil, e que só unida de verdade conseguiria tirar a ideia do papel. Levando para metáfora do futebol, nunca foi tão importante entender que éramos um time, cada um tinha sua posição, suas habilidades e seus compromissos dentro do jogo. Eu tenho certeza que fomos campeões” – Andressa Borzilo, coordenadora de casting da NWB.

As mudanças acontecem e com elas um mundo de novas possibilidades se apresenta. Nesta edição da Supercopa Desimpedidos, nossa equipe e nossos talentos Bira, Bruno Ryan, Paulo Vita, Antonio Vinicius, Felipe Andreoli, Thaue Neves, Murilloshoow, Danilo Soto, Marília Galvão, Flavia Soares, Bruno Grossi, Michel Elias e Pedro Ramiro, e outros tantos criadores de conteúdo se divertiram com o futebol de qualidade e de sorrisos e, com os games competitivos e irreverentes.

Nos reunimos para revolucionar mais uma vez o esporte na internet.

*Beatriz Scavazzini, dirigiu o conteúdo da Supercopa Desimpedidos. Jornalista, especializada em Cinema e Televisão, em Madrid e Direção Documental, na EICTV, em Cuba. Dedicou os últimos dez anos à criação de formatos originais e direção de entretenimento, programas de TV e documentários tendo rodado em países como Espanha, Polônia, Estados Unidos, Peru, Suécia e Dinamarca. Os trabalhos mais recentes são os documentários Gaming Queens, da Red Bull TV, CazéTV FC, DEC Desimpedidos e Partiu Paris, da Cazé TV, além da série infanto juvenil Arena da Galera, para o canal Gloob.

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