O empresário Giuliano Bertolucci entrou na Justiça com cinco processos para cobrar R$ 78 milhões do Corinthians, valor relacionado a diferentes negociações conduzidas pelos ex-presidentes Roberto de Andrade, Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves, além do atual mandatário, Augusto Melo.
A decisão do agente foi tomada após consulta entre as partes envolvidas, levando à conclusão de que esse caminho seria o mais eficaz para garantir o pagamento devido. O clube paulista informou ao portal ge que as ações judiciais são tratadas em comum acordo entre o time e o empresário.
Essa abordagem visa incluir Bertolucci na lista de credores do Regime Centralizado de Execuções (RCE) que o Alvinegro implementou para organizar suas dívidas. No final de 2024, o Corinthians deu início ao processo de Regime Centralizado de Execuções, apresentando um plano para a quitação de seus credores. O objetivo é evitar o bloqueio de contas bancárias por decisões judiciais, mantendo as finanças da equipe em equilíbrio enquanto as dívidas são gradualmente liquidadas.
Os processos movidos por Giuliano Bertolucci
O primeiro processo exige do clube a quantia de R$ 43,2 milhões, referente aos direitos econômicos de Ramiro. Inicialmente, o valor era de R$ 26,4 milhões. Já o segundo pede R$ 24,57 milhões, resultantes de um contrato de empréstimo. Originalmente, esse valor foi de R$ 6 milhões.
No terceiro, Bertolucci requer R$ 6,25 milhões por intermediação em contratos de Jô, Douglas Augusto, Léo Santos e direitos de imagem de Jô. Em 2021, o saldo da dívida era de R$ 3,82 milhões. A quarta ação busca R$ 3,72 milhões pela intermediação na contratação de Paulinho, com o valor inicial de R$ 2,8 milhões. Por fim, o quinto processo trata de R$ 322,4 mil, relacionados à comissão da transferência de Matheuzinho.